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02/08/2004
-
05h47
da France Presse, em Cartum (Sudão)
O Exército do Sudão considera a resolução do Conselho de Segurança da ONU em relação à situação da região de Darfur, oeste do país, uma "declaração de guerra", informa o jornal oficial "Al Anbaa", nesta segunda-feira, citando o general Mohamed Bechir Suleimán, porta-voz militar.
Nesta sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que ameaça o Sudão com "medidas drásticas" se o governo não detiver as perseguições e as execuções da etnia janjawid em Darfur por parte de milícias árabes pró-governamentais. A ONU estipulou um prazo de 30 dias para o governo sudanês.
O governo, porém, disse que implementará um programa de 90 dias estabelecido anteriormente com o secretário-geral Kofi Annan.
A região de Darfur vive uma grave crise humanitária desde fevereiro de 2003. Cerca de 1,2 milhão de pessoas foram expulsas de suas casas, 200 mil delas fugiram para o país vizinho, o Chade. Segundo a ONU, 50 mil pessoas podem ter sido mortas em Darfur neste período.
"O Exército sudanês está pronto para fazer frente aos inimigos do Sudão por terra, mar e ar", disse Suleimán ao jornal.
O porta-voz militar avalia que o prazo de um mês fixado pela ONU é apenas "um período preparatório para lançar uma guerra contra o Sudão".
O Sudão "está na mira de forças estrangeiras", acrescentou o general, que acusa os EUA e outros países ocidentais de estar preparando um ataque militar contra o país, depois do fracasso das sanções econômicas e dos boicotes diplomáticos impostos ao Sudão.
Suleimán advertiu que o seu país está disposto em iniciar uma guerra santa contra as forças invasoras.
"Não receberemos os americanos com flores e bandeiras brancas, senão que estamos preparados para combatê-los no momento certo", afirmou.
"O porta-voz pediu aos meios de comunicação sudaneses que preparem a população para "uma guerra não convencional". A agressiva "campanha contra o Sudão faz parte de uma guerra psicológica contra nós", acrescentou.
Na sexta-feira, o governo sudanês reagiu ao teor da resolução, mas no sábado havia voltado atrás e aparentemente teria acatado o texto.
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ONU declara "guerra" ao Sudão, diz Exército
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O Exército do Sudão considera a resolução do Conselho de Segurança da ONU em relação à situação da região de Darfur, oeste do país, uma "declaração de guerra", informa o jornal oficial "Al Anbaa", nesta segunda-feira, citando o general Mohamed Bechir Suleimán, porta-voz militar.
Nesta sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que ameaça o Sudão com "medidas drásticas" se o governo não detiver as perseguições e as execuções da etnia janjawid em Darfur por parte de milícias árabes pró-governamentais. A ONU estipulou um prazo de 30 dias para o governo sudanês.
O governo, porém, disse que implementará um programa de 90 dias estabelecido anteriormente com o secretário-geral Kofi Annan.
A região de Darfur vive uma grave crise humanitária desde fevereiro de 2003. Cerca de 1,2 milhão de pessoas foram expulsas de suas casas, 200 mil delas fugiram para o país vizinho, o Chade. Segundo a ONU, 50 mil pessoas podem ter sido mortas em Darfur neste período.
"O Exército sudanês está pronto para fazer frente aos inimigos do Sudão por terra, mar e ar", disse Suleimán ao jornal.
O porta-voz militar avalia que o prazo de um mês fixado pela ONU é apenas "um período preparatório para lançar uma guerra contra o Sudão".
O Sudão "está na mira de forças estrangeiras", acrescentou o general, que acusa os EUA e outros países ocidentais de estar preparando um ataque militar contra o país, depois do fracasso das sanções econômicas e dos boicotes diplomáticos impostos ao Sudão.
Suleimán advertiu que o seu país está disposto em iniciar uma guerra santa contra as forças invasoras.
"Não receberemos os americanos com flores e bandeiras brancas, senão que estamos preparados para combatê-los no momento certo", afirmou.
"O porta-voz pediu aos meios de comunicação sudaneses que preparem a população para "uma guerra não convencional". A agressiva "campanha contra o Sudão faz parte de uma guerra psicológica contra nós", acrescentou.
Na sexta-feira, o governo sudanês reagiu ao teor da resolução, mas no sábado havia voltado atrás e aparentemente teria acatado o texto.
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