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03/08/2004
-
16h34
da Folha Online
A soldado americana Lynndie England, acusada de abusar de prisioneiros iraquianos em Abu Ghraib, perto de Bagdá (capital), poderá pegar 38 anos de prisão caso seja condenada. O julgamento da militar começou nesta terça-feira em Fort Bragg, na Carolina do Norte.
Em uma das várias imagens que England aparece, ela foi fotografada segurando um iraquiano nu por uma coleira. A imagem correu o mundo, assim como várias outras, e causou embaraço à administração do presidente George W. Bush.
A primeira testemunha a falar nesta terça-feira foi o mais importante investigador militar sobre os abusos em Abu Ghraib, Paul Arthur. Segundo ele, os soldados dos EUA que abusaram dos prisioneiros iraquianos cometeram os maus-tratos "por diversão".
Pose
Arthur disse à corte militar que England afirmou em janeiro que um de seus superiores, Charles Graner, teria dito a ela para posar para a fotografia com o iraquiano nu em uma coleira.
"[Ela disse que] Graner sugeriu que posasse em uma fotografia com ele [o prisioneiro]. E para que posasse para a foto enquanto estivesse puxando por ele", disse Arthur, repetindo várias vezes que England e outros soldados disseram que estavam "apenas brincando".
Questionado se ele havia determinado os motivos que levaram os soldados americanos a terem abusado dos prisioneiros, Arthur disse: "Basicamente, foi somente por diversão (...) e para expressar suas frustrações".
Corte marcial
England, 21, atualmente grávida de outro militar --matérias divulgadas pela imprensa afirmam que Graner seria o pai de seu filho-- que enfrenta a corte marcial por torturas em Abu Ghraib, não mostrou qualquer emoção ao chegar junto com seus advogados ao julgamento.
Ela é um dos sete soldados americanos acusados de praticar abusos contra prisioneiros de Abu Ghraib. Ao todo, England enfrenta 19 acusações, incluindo violência contra detidos, conspiração para maltratá-los, prática de atos indecentes e má conduta profissional.
England é a militar mais conhecida dos sete por causas das fotos em que aparece junto a presos nus e em posições sexualmente humilhantes, que foram divulgadas em todo o mundo em abril deste ano.
Com agências internacionais
Especial
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Arquivo: veja o que já foi publicado sobre os abusos em Abu Ghraib
Soldado England pode pegar 38 anos de prisão por abusos no Iraque
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A soldado americana Lynndie England, acusada de abusar de prisioneiros iraquianos em Abu Ghraib, perto de Bagdá (capital), poderá pegar 38 anos de prisão caso seja condenada. O julgamento da militar começou nesta terça-feira em Fort Bragg, na Carolina do Norte.
Em uma das várias imagens que England aparece, ela foi fotografada segurando um iraquiano nu por uma coleira. A imagem correu o mundo, assim como várias outras, e causou embaraço à administração do presidente George W. Bush.
A primeira testemunha a falar nesta terça-feira foi o mais importante investigador militar sobre os abusos em Abu Ghraib, Paul Arthur. Segundo ele, os soldados dos EUA que abusaram dos prisioneiros iraquianos cometeram os maus-tratos "por diversão".
Pose
Arthur disse à corte militar que England afirmou em janeiro que um de seus superiores, Charles Graner, teria dito a ela para posar para a fotografia com o iraquiano nu em uma coleira.
AP |
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Soldado posa para foto segurando coleira |
Questionado se ele havia determinado os motivos que levaram os soldados americanos a terem abusado dos prisioneiros, Arthur disse: "Basicamente, foi somente por diversão (...) e para expressar suas frustrações".
Corte marcial
England, 21, atualmente grávida de outro militar --matérias divulgadas pela imprensa afirmam que Graner seria o pai de seu filho-- que enfrenta a corte marcial por torturas em Abu Ghraib, não mostrou qualquer emoção ao chegar junto com seus advogados ao julgamento.
Ela é um dos sete soldados americanos acusados de praticar abusos contra prisioneiros de Abu Ghraib. Ao todo, England enfrenta 19 acusações, incluindo violência contra detidos, conspiração para maltratá-los, prática de atos indecentes e má conduta profissional.
England é a militar mais conhecida dos sete por causas das fotos em que aparece junto a presos nus e em posições sexualmente humilhantes, que foram divulgadas em todo o mundo em abril deste ano.
Com agências internacionais
Especial
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