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04/08/2004
-
22h01
da Folha Online
A soldado americana Lynndie England, 21, cujas fotos tiradas junto a prisioneiros iraquianos se tornaram símbolo das denúncias de torturas cometidas na prisão de Abu Ghraib, perto de Bagdá (capital iraquiana), foi definida como indisciplinada nesta quarta-feira, no segundo dia de seu julgamento na Carolina do Norte.
"Ela tinha problemas para chegar na hora em seu trabalho", afirmou o cabo Matthew Bolinger, seu ex-supervisor em Abu Ghraib, durante testemunho na corte. "Ela desaparecia no meio da noite", acrescentou, afirmando que a jovem soldado nunca deveria ter estado em contato com os detentos, já que lhes foram dadas tarefas administrativas.
Bolinger afirmou que na noite em que England havia sumido, ele saiu para buscá-la. "Encontramos a soldado na cama com o cabo (Charles) Graner", afirmou. Matérias divulgadas pela imprensa afirmam que Graner seria o pai de seu filho. Ele também enfrenta acusações pelos abusos em Abu Ghraib.
Outro lado
Os advogados de England tentaram demonstrar que a conduta de England fazia parte de um clima de maus-tratos aos prisioneiros e asseguraram que as ordens dadas aos guardas da prisão não eram claras.
A soldado americana Lynndie England, acusada de abusar de prisioneiros iraquianos em Abu Ghraib, poderá pegar 38 anos de prisão caso seja condenada. O julgamento da militar começou ontem em Fort Bragg, na Carolina do Norte.
Em uma das várias imagens que England aparece, ela foi fotografada segurando um iraquiano nu por uma coleira. A imagem correu o mundo, assim como várias outras, e causou embaraço à administração do presidente George W. Bush.
Ela é um dos sete soldados americanos acusados de praticar abusos contra prisioneiros de Abu Ghraib. Ao todo, England enfrenta 19 acusações, incluindo violência contra detidos, conspiração para maltratá-los, prática de atos indecentes e má conduta profissional.
England é a militar mais conhecida dos sete por causas das fotos em que aparece junto a presos nus e em posições sexualmente humilhantes, que foram divulgadas em todo o mundo em abril deste ano.
Com France Presse
Especial
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Arquivo: veja o que já foi publicado sobre os abusos em Abu Ghraib
Soldado England era considerada indisciplinada em Abu Ghraib
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A soldado americana Lynndie England, 21, cujas fotos tiradas junto a prisioneiros iraquianos se tornaram símbolo das denúncias de torturas cometidas na prisão de Abu Ghraib, perto de Bagdá (capital iraquiana), foi definida como indisciplinada nesta quarta-feira, no segundo dia de seu julgamento na Carolina do Norte.
"Ela tinha problemas para chegar na hora em seu trabalho", afirmou o cabo Matthew Bolinger, seu ex-supervisor em Abu Ghraib, durante testemunho na corte. "Ela desaparecia no meio da noite", acrescentou, afirmando que a jovem soldado nunca deveria ter estado em contato com os detentos, já que lhes foram dadas tarefas administrativas.
Bolinger afirmou que na noite em que England havia sumido, ele saiu para buscá-la. "Encontramos a soldado na cama com o cabo (Charles) Graner", afirmou. Matérias divulgadas pela imprensa afirmam que Graner seria o pai de seu filho. Ele também enfrenta acusações pelos abusos em Abu Ghraib.
Outro lado
Os advogados de England tentaram demonstrar que a conduta de England fazia parte de um clima de maus-tratos aos prisioneiros e asseguraram que as ordens dadas aos guardas da prisão não eram claras.
AP |
Soldado posa para foto segurando coleira |
Em uma das várias imagens que England aparece, ela foi fotografada segurando um iraquiano nu por uma coleira. A imagem correu o mundo, assim como várias outras, e causou embaraço à administração do presidente George W. Bush.
Ela é um dos sete soldados americanos acusados de praticar abusos contra prisioneiros de Abu Ghraib. Ao todo, England enfrenta 19 acusações, incluindo violência contra detidos, conspiração para maltratá-los, prática de atos indecentes e má conduta profissional.
England é a militar mais conhecida dos sete por causas das fotos em que aparece junto a presos nus e em posições sexualmente humilhantes, que foram divulgadas em todo o mundo em abril deste ano.
Com France Presse
Especial
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