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05/08/2004
-
15h52
da France Presse, em Fort Bragg
Um investigador do Exército dos Estados Unidos disse nesta quinta-feira, durante uma audiência da soldado Lynndie England --acusada de abusar de prisioneiros iraquianos-- que seu namorado era o "líder" das torturas na prisão de Abu Ghraib, perto de Bagdá, capital do Iraque.
Dois investigadores do Exército estão entre as testemunhas que prestaram depoimento nesta quinta-feira, terceiro dia de audiências para determinar se England, 21, fotografada abusando de prisioneiros iraquianos, enfrentará uma corte marcial.
England, que está grávida [matérias divulgadas pela imprensa afirmam que o pai seria o cabo Charles Graner], enfrenta 19 acusações de tortura na prisão iraquiana e pode ser condenada a 38 anos de prisão.
Os agentes especiais do Exército, Manova Iem e Tyler Pieron, que investigaram as denúncias de abuso em Abu Ghraib, fizeram seu depoimento pelo telefone na audiência desta quinta-feira. Iem disse ter conversado com algumas das vítimas iraquianas.
Durante as entrevistas "descreveram um soldado que encaixa na descrição de England", disse, acrescentando que os abusos "normalmente começavam durante a noite, quando Graner, namorado de England, estava no comando".
Pieron acrescentou que falou com o soldado Joseph Darby, que denunciou as torturas a seus superiores. "Conversando com Darby tive a impressão de que Graner era o líder dos abusos", disse Pieron. "Creio que Darbi tinha medo de Graner."
No final das audiências, a juíza Denise Arn, determinará se England será submetida a uma corte Marcial. O advogado de England, Richard Hernandez, disse que sua cliente está sendo bode expiatório do Exército e que as autoridades da prisão incentivaram os maus-tratos e abusos, para fazer os prisioneiros cooperarem mais nos interrogatórios.
Especial
Leia mais sobre o Iraque sob tutela
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre os abusos em Abu Ghraib
Namorado da soldado England "liderava" abusos em Abu Ghraib
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Um investigador do Exército dos Estados Unidos disse nesta quinta-feira, durante uma audiência da soldado Lynndie England --acusada de abusar de prisioneiros iraquianos-- que seu namorado era o "líder" das torturas na prisão de Abu Ghraib, perto de Bagdá, capital do Iraque.
Dois investigadores do Exército estão entre as testemunhas que prestaram depoimento nesta quinta-feira, terceiro dia de audiências para determinar se England, 21, fotografada abusando de prisioneiros iraquianos, enfrentará uma corte marcial.
England, que está grávida [matérias divulgadas pela imprensa afirmam que o pai seria o cabo Charles Graner], enfrenta 19 acusações de tortura na prisão iraquiana e pode ser condenada a 38 anos de prisão.
Os agentes especiais do Exército, Manova Iem e Tyler Pieron, que investigaram as denúncias de abuso em Abu Ghraib, fizeram seu depoimento pelo telefone na audiência desta quinta-feira. Iem disse ter conversado com algumas das vítimas iraquianas.
Durante as entrevistas "descreveram um soldado que encaixa na descrição de England", disse, acrescentando que os abusos "normalmente começavam durante a noite, quando Graner, namorado de England, estava no comando".
Pieron acrescentou que falou com o soldado Joseph Darby, que denunciou as torturas a seus superiores. "Conversando com Darby tive a impressão de que Graner era o líder dos abusos", disse Pieron. "Creio que Darbi tinha medo de Graner."
No final das audiências, a juíza Denise Arn, determinará se England será submetida a uma corte Marcial. O advogado de England, Richard Hernandez, disse que sua cliente está sendo bode expiatório do Exército e que as autoridades da prisão incentivaram os maus-tratos e abusos, para fazer os prisioneiros cooperarem mais nos interrogatórios.
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