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10/08/2004
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16h22
da France Presse, em Caracas
Líderes da terceira e da quarta geração dos grandes políticos que instauraram a era democrática na Venezuela, em 1958, estão à frente da oposição ao presidente Hugo Chávez no referendo revogatório de seu mandato neste domingo (15).
Os maiores atores políticos da oposição do momento, que não escondem as intenções de chegar à Presidência, são o democrata-cristão Enrique Mendoza, governador do Estado de Miranda e líder da Coordenadora Democrática, e o ex-candidato à Presidência Henrique Salas Romer.
Mas Henry Ramos Allup, secretário-geral do partido Ação Democrática (AD, cinco Presidências desde 1958), é que não parece firmar-se ante a opinião pública. Há também o jovem advogado e deputado Julio Borges, do emergente partido Primeira Justiça [direita].
Também com ambições presidenciais aparece o ex-gerente de planejamento da empresa estatal de petróleo PDVSA (Petróleos de Venezuela), Juan Fernández. Ele serviu de ligação entre os adversários de Chávez e os petroleiros durante a greve de 63 dias [entre dezembro de 2002 e fevereiro de 2003], que trouxe um colapso durante meses à indústria de petróleo, acarretando mais de 18 mil desempregados e perdas superiores a US$ 10 bilhões. Apesar da derrota, Fernández tem uma boa imagem de tecnocrata em setores da classe média e alta, mas é fortemente rejeitado pelas camadas mais baixas.
Outro nome é Enrique Mendoza, do Copei, o partido democrata-cristão, que aparece como o principal organizador das manifestações contra Chávez desde 2002.
Até agora todos os candidatos da oposição mantêm-se muito próximos na luta contra Chávez. Mas esta unidade pode se desfazer em breve, caso ocorra uma derrota governista no referendo deste domingo.
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Conheça os principais nomes da oposição na Venezuela
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Líderes da terceira e da quarta geração dos grandes políticos que instauraram a era democrática na Venezuela, em 1958, estão à frente da oposição ao presidente Hugo Chávez no referendo revogatório de seu mandato neste domingo (15).
Reuters |
Henry Ramos |
Mas Henry Ramos Allup, secretário-geral do partido Ação Democrática (AD, cinco Presidências desde 1958), é que não parece firmar-se ante a opinião pública. Há também o jovem advogado e deputado Julio Borges, do emergente partido Primeira Justiça [direita].
AP |
Henrique Salas Romer |
Reuters |
Enrique Mendoza |
Até agora todos os candidatos da oposição mantêm-se muito próximos na luta contra Chávez. Mas esta unidade pode se desfazer em breve, caso ocorra uma derrota governista no referendo deste domingo.
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