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10/08/2004
-
22h41
da France Presse, em Nova York
A situação crítica de violência enfrentada pelos civis em Darfur, no oeste do Sudão, é resultado das promessas não cumpridas do governo de controlar as milícias e restaurar a ordem na região, afirmou nesta terça-feira a Human Rights Watch (HRW).
Em um relatório de 31 páginas, a organização de defesa dos direitos humanos enumera os abusos cometidos pelas milícias árabes, conhecidas como janjaweed, incluindo o estupro de menores.
"O governo sudanês insiste em dizer que está adotando medidas significativas, mas as contínuas atrocidades em Darfur provam que as afirmações de Cartum simplesmente não são críveis", disse Peter Takirambudde, diretor-executivo da divisão África da HRW.
"Se o governo fosse sério em seu desejo de proteger os civis, daria apoio a uma maior presença internacional", afirmou Takirambudde.
A ONU acredita que até 50 mil pessoas foram assassinadas desde que as forças armadas sudanesas e os janjaweed começaram a reprimir a rebelião de tribos negras em Darfur, a partir de fevereiro de 2003.
Além disso, 1,2 milhão de pessoas saíram de suas casas e cerca de 200 mil foram acolhidas em campos de refugiados provisórios no vizinho Chade, segundo a ONU.
O relatório da HRW afirma que o Exército e as milícias continuam atacando civis e roubando gado nas zonas rurais, assim como nos vilarejos controlados pelo governo.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o conflito no Sudão
Human Rights acusa Sudão de "permitir" descontrole em Darfur
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A situação crítica de violência enfrentada pelos civis em Darfur, no oeste do Sudão, é resultado das promessas não cumpridas do governo de controlar as milícias e restaurar a ordem na região, afirmou nesta terça-feira a Human Rights Watch (HRW).
Em um relatório de 31 páginas, a organização de defesa dos direitos humanos enumera os abusos cometidos pelas milícias árabes, conhecidas como janjaweed, incluindo o estupro de menores.
"O governo sudanês insiste em dizer que está adotando medidas significativas, mas as contínuas atrocidades em Darfur provam que as afirmações de Cartum simplesmente não são críveis", disse Peter Takirambudde, diretor-executivo da divisão África da HRW.
"Se o governo fosse sério em seu desejo de proteger os civis, daria apoio a uma maior presença internacional", afirmou Takirambudde.
A ONU acredita que até 50 mil pessoas foram assassinadas desde que as forças armadas sudanesas e os janjaweed começaram a reprimir a rebelião de tribos negras em Darfur, a partir de fevereiro de 2003.
Além disso, 1,2 milhão de pessoas saíram de suas casas e cerca de 200 mil foram acolhidas em campos de refugiados provisórios no vizinho Chade, segundo a ONU.
O relatório da HRW afirma que o Exército e as milícias continuam atacando civis e roubando gado nas zonas rurais, assim como nos vilarejos controlados pelo governo.
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