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12/08/2004
-
04h24
da Folha Online
Ataques de rebeldes iraquianos contra edifícios do governo e postos policiais deixaram pelo menos 72 pessoas mortas e cerca de 150 feridas na cidade de Kut, no sul do Iraque, informaram fontes oficiais. Informações iniciais das agências internacionais de notícias diziam tratar-se de um ataque aéreo da aviação norte-americana.
"Forças iraquianas combateram insurgentes [do Exército de Mehdi, de Al Sadr] na prefeitura, estações de polícia e alojamentos da Guarda Nacional iraquiana", disseram oficiais americanos, acrescentando que houve baixas tanto do lado dos rebeldes como da segurança iraquiana.
Ao menos 72 pessoas morreram e 148 se feriram em ações e combates nas últimas 24 horas", disse Falah al Bairaman, diretor-geral da área médica de Wasit, capital da Província de Kut. De acordo com o Ministério da Saúde do Iraque, 75 pessoas morreram durante combates em Kut ontem, cidade que fica a cerca de 160 quilômetros a sudeste de Bagdá (capital).
A cidade de Kut tem registrado confrontos diários entre as tropas americanas e membros do Exército de Mehdi.
Megaoperação
Nesta quinta-feira, milhares de soldados dos EUA e tropas iraquianas lançaram a maior represália contra Al Sadr em Najaf (sul do Iraque), com explosões e tiroteios ao redor da cidade e do cemitério local, onde muitos simpatizantes do líder xiita se escondem.
"A maior operação para destruir o grupo de Al Sadr já começou", disse o o major americano David Holahan, do Batalhão de Marines em Najaf, acrescentando que milhares de homens estão envolvidos na ação.
O Exército dos EUA estima que centenas de rebeldes tenham morrido nas ações em Najaf. Até o momento, cinco membros das tropas americanas e 20 oficiais iraquianos morreram.
A coalizão tenta forçar uma retirada em massa da cidade dos combatentes de Al Sadr, que há uma semana travam violentos combates contra as tropas americanas e iraquianas.
Centenas de pessoas fugiram da região no últimos dias , deixando o local acompanhados por familiares e amigos e se dirigindo para cidades vizinhas.
Ontem, após gastar todo o dia preparando o que chamam de "maior ataque" contra insurgentes leais a Al Sadr, os EUA recuaram e adiaram a "grande ofensiva" que haviam anunciado horas antes em Najaf [cidade santa aos xiitas e reduto de Al Sadr].
Tanques
Uma grande coluna de tanques cercou o cemitério da cidade, apoiados por helicópteros, que fizeram vôos sobre a região. Soldados da coalizão entraram por telhados de prédios e casa em busca de rebeldes que possam estar escondidos nesses locais.
O ataque dos EUA à região arrisca enfurecer a maioria xiita --inclusive aqueles que não oferecem suporte a Al Sadr-- caso santuários da região, onde muitos insurgentes estão escondidos, sejam atingidos durante os ataques
"As operações de hoje limitam-se a libertar mesquitas que estão sendo usadas como base para os combatentes leais a Al Sadr nas cidades de Kufa e Najaf", disse o brigadeiro-general americano Erv Lessel.
O comando americano disse que o primeiro-ministro iraquiano interino, Iyad Allawi, aprovaria toda ação em Najaf, inclusive as investidas contra santuários, mas que nesses locais a presença deveria limitar-se a soldados iraquianos, e não envolver membros das forças americanas.
Com agências internacionais
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"Forças iraquianas combateram insurgentes [do Exército de Mehdi, de Al Sadr] na prefeitura, estações de polícia e alojamentos da Guarda Nacional iraquiana", disseram oficiais americanos, acrescentando que houve baixas tanto do lado dos rebeldes como da segurança iraquiana.
Ao menos 72 pessoas morreram e 148 se feriram em ações e combates nas últimas 24 horas", disse Falah al Bairaman, diretor-geral da área médica de Wasit, capital da Província de Kut. De acordo com o Ministério da Saúde do Iraque, 75 pessoas morreram durante combates em Kut ontem, cidade que fica a cerca de 160 quilômetros a sudeste de Bagdá (capital).
A cidade de Kut tem registrado confrontos diários entre as tropas americanas e membros do Exército de Mehdi.
Megaoperação
Nesta quinta-feira, milhares de soldados dos EUA e tropas iraquianas lançaram a maior represália contra Al Sadr em Najaf (sul do Iraque), com explosões e tiroteios ao redor da cidade e do cemitério local, onde muitos simpatizantes do líder xiita se escondem.
"A maior operação para destruir o grupo de Al Sadr já começou", disse o o major americano David Holahan, do Batalhão de Marines em Najaf, acrescentando que milhares de homens estão envolvidos na ação.
O Exército dos EUA estima que centenas de rebeldes tenham morrido nas ações em Najaf. Até o momento, cinco membros das tropas americanas e 20 oficiais iraquianos morreram.
A coalizão tenta forçar uma retirada em massa da cidade dos combatentes de Al Sadr, que há uma semana travam violentos combates contra as tropas americanas e iraquianas.
Centenas de pessoas fugiram da região no últimos dias , deixando o local acompanhados por familiares e amigos e se dirigindo para cidades vizinhas.
Ontem, após gastar todo o dia preparando o que chamam de "maior ataque" contra insurgentes leais a Al Sadr, os EUA recuaram e adiaram a "grande ofensiva" que haviam anunciado horas antes em Najaf [cidade santa aos xiitas e reduto de Al Sadr].
Tanques
Uma grande coluna de tanques cercou o cemitério da cidade, apoiados por helicópteros, que fizeram vôos sobre a região. Soldados da coalizão entraram por telhados de prédios e casa em busca de rebeldes que possam estar escondidos nesses locais.
O ataque dos EUA à região arrisca enfurecer a maioria xiita --inclusive aqueles que não oferecem suporte a Al Sadr-- caso santuários da região, onde muitos insurgentes estão escondidos, sejam atingidos durante os ataques
"As operações de hoje limitam-se a libertar mesquitas que estão sendo usadas como base para os combatentes leais a Al Sadr nas cidades de Kufa e Najaf", disse o brigadeiro-general americano Erv Lessel.
O comando americano disse que o primeiro-ministro iraquiano interino, Iyad Allawi, aprovaria toda ação em Najaf, inclusive as investidas contra santuários, mas que nesses locais a presença deveria limitar-se a soldados iraquianos, e não envolver membros das forças americanas.
Com agências internacionais
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