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12/08/2004 - 21h44

Diretor da CIA teria negado qualificações para cargo na agência

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da France Presse, em Nova York

O novo diretor da CIA, o republicano Porter Goss, disse ao cineasta Michael Moore, antes de sua designação para o cargo, que não estava qualificado para trabalhar na agência de inteligência, já que é um homem sem certos conhecimentos, como o da língua árabe.

"Não posso trabalhar na CIA hoje em dia. Não estou qualificado", afirmou Goss numa entrevista concedida a Moore para o documentário "Fahrenheit 9/11", mas que acabou ficando de fora da edição final do filme. A entrevista foi divulgada nesta quinta-feira no site do cineasta (www.michaelmoore.com).

Goss trabalhou para a CIA nos anos 60, antes de se dedicar à política. "Não tenho os conhecimentos lingüísticos. Meus conhecimentos lingüísticos são as línguas dos romances e essas coisas. Hoje em dia procuramos 'arabistas'", afirmou Goss, graduado em grego clássico pela Universidade de Yale e presidente do Comitê de Inteligência da câmara baixa do Congresso até sua nomeação como diretor da CIA, na terça-feira passada (10).

"Não tenho a bagagem cultural e provavelmente, e certamente, não conto com as habilidades técnicas, como meus filhos me recordam diariamente: 'Papai, você precisa aprender a mexer com computador'. São coisas necessárias, que eu não tenho", conclui o trecho transcrito no site.

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