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14/08/2004
-
20h58
da Folha Online
O furacão Charley, que assolou os Estados Unidos nesta sexta-feira, especialmente a costa oeste da Flórida, deixou ao menos 14 pessoas mortas e centenas de desabrigados. Cerca de 1,3 milhão de pessoas ficaram sem energia elétrica.
De acordo com as autoridades locais, o número de vítimas deve aumentar nas próximas horas. O presidente George W. Bush cobrou empenho do serviço de emergência e declarou se tratar de um desastre nacional. Ele deve visitar as cidades devastadas amanhã.
Com ventos de até 235 km/h e classificado como categoria quatro (entre 201 km/h e 249 km/h), o Charley é pior furacão a atingir o Estado nos últimos 12 anos --desde o Andrew, em 1992. Quatro é a segunda mais forte classificação na escala de intensidade dos furacões --podem chegar no máximo a cinco.
A cidade mais atingida pelo furacão foi Punta Gorda (com cerca de 150 mil habitantes), no sul do Estado, onde até o momento foram confirmadas as mortes de dez pessoas. Além disso, cerca de 80% dos edifícios do condado de Charlotte --que inclui Punta Gorda-- foram danificados. Os três hospitais da cidade estão inabilitados por falta de energia elétrica.
Outras quatro pessoas morreram em diferentes localidades nos EUA --uma delas, eletrocutada. No aeroporto de Charlotte, 25 aviões foram danificados.
O encarregado das situações de emergência da localidade, Wayne Sallade, disse à rede "CNN" que requisitou 60 sacos para cadáveres e que as autoridades pediram aos habitantes que abandonassem o lugar, mas as advertências foram ignoradas.
Punta Gorda atrai muitos aposentados norte-americanos e cerca de 15 mil moradores da cidade vivem nos 30 parques para trailers do povoado.
Depois de percorrer a Florida, o furacão já enfraquecido chegou ao oceano Atlântico, antes de voltar a assolar a Carolina do Sul e seguir para a costa leste dos EUA.
Os aeroportos das cidades de Tampa, Fort Myers, Sarasota, São Petersburgo e Key West e os parques da Disney World foram fechados e os trens com destino a Miami foram cancelados. Os navios da Marinha norte-americana também foram deslocados para fora da área do furacão.
Com agências internacionais
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O furacão Charley, que assolou os Estados Unidos nesta sexta-feira, especialmente a costa oeste da Flórida, deixou ao menos 14 pessoas mortas e centenas de desabrigados. Cerca de 1,3 milhão de pessoas ficaram sem energia elétrica.
De acordo com as autoridades locais, o número de vítimas deve aumentar nas próximas horas. O presidente George W. Bush cobrou empenho do serviço de emergência e declarou se tratar de um desastre nacional. Ele deve visitar as cidades devastadas amanhã.
Com ventos de até 235 km/h e classificado como categoria quatro (entre 201 km/h e 249 km/h), o Charley é pior furacão a atingir o Estado nos últimos 12 anos --desde o Andrew, em 1992. Quatro é a segunda mais forte classificação na escala de intensidade dos furacões --podem chegar no máximo a cinco.
A cidade mais atingida pelo furacão foi Punta Gorda (com cerca de 150 mil habitantes), no sul do Estado, onde até o momento foram confirmadas as mortes de dez pessoas. Além disso, cerca de 80% dos edifícios do condado de Charlotte --que inclui Punta Gorda-- foram danificados. Os três hospitais da cidade estão inabilitados por falta de energia elétrica.
Outras quatro pessoas morreram em diferentes localidades nos EUA --uma delas, eletrocutada. No aeroporto de Charlotte, 25 aviões foram danificados.
O encarregado das situações de emergência da localidade, Wayne Sallade, disse à rede "CNN" que requisitou 60 sacos para cadáveres e que as autoridades pediram aos habitantes que abandonassem o lugar, mas as advertências foram ignoradas.
Punta Gorda atrai muitos aposentados norte-americanos e cerca de 15 mil moradores da cidade vivem nos 30 parques para trailers do povoado.
Depois de percorrer a Florida, o furacão já enfraquecido chegou ao oceano Atlântico, antes de voltar a assolar a Carolina do Sul e seguir para a costa leste dos EUA.
Os aeroportos das cidades de Tampa, Fort Myers, Sarasota, São Petersburgo e Key West e os parques da Disney World foram fechados e os trens com destino a Miami foram cancelados. Os navios da Marinha norte-americana também foram deslocados para fora da área do furacão.
Com agências internacionais
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