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15/08/2004
-
14h01
da France Presse, em Caracas
O dirigente da oposição venezuelana Henrique Salas Romer chamou de abuso as seis ou oito horas que as pessoas estão tendo de esperar para votar neste domingo no referendo que vai decidir o futuro do presidente Hugo Chávez.
"Desde 1958 não via uma participação tão maciça de eleitores", afirmou Romer, ex-governador do Estado de Carabobo (100 km a oeste da capital Caracas) e que foi derrotado por Chávez nas eleições de 1998.
"Mas também nunca vi abuso tão grande por parte das autoridades do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que submetem a população ao castigo, à penitência de esperar seis a oito horas para votar."
"Se acham que, com esta manobra, vão desanimar o eleitorado, estão enganados", acrescentou.
O CNE introduziu o uso de urnas eletrônicas nessa votação para evitar a ocorrência de fraudes.
Especial
Saiba mais sobre o referendo na Venezuela
Oposição venezuelana acha "um abuso" tempo de espera para votar
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O dirigente da oposição venezuelana Henrique Salas Romer chamou de abuso as seis ou oito horas que as pessoas estão tendo de esperar para votar neste domingo no referendo que vai decidir o futuro do presidente Hugo Chávez.
"Desde 1958 não via uma participação tão maciça de eleitores", afirmou Romer, ex-governador do Estado de Carabobo (100 km a oeste da capital Caracas) e que foi derrotado por Chávez nas eleições de 1998.
"Mas também nunca vi abuso tão grande por parte das autoridades do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que submetem a população ao castigo, à penitência de esperar seis a oito horas para votar."
"Se acham que, com esta manobra, vão desanimar o eleitorado, estão enganados", acrescentou.
O CNE introduziu o uso de urnas eletrônicas nessa votação para evitar a ocorrência de fraudes.
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