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15/08/2004
-
14h04
da Folha Online
Subiu para 16 o número de mortes causadas pela passagem do furacão "Charley" pela Flórida (sudeste dos EUA). De acordo com as autoridades do Estado, este balanço ainda é provisório.
A vice-governadora da Flórida, Toni Jennings, declarou à rede de TV CNN que a maior parte das mortes registradas até agora devem-se a acidentes de carro, ou a esmagamento por postes e choques elétricos. De acordo com a vice-governadora, 22 abrigos foram abertos no Estado.
"É possível que registremos um número maior de mortos", disse.
O "Charley" deixou um rastro de destruição na Flórida e avançou ontem à noite pela costa leste dos Estados Unidos para o norte do país, onde perdeu força. Em Cuba, o furacão deixou pelo menos quatro pessoas mortas e na Jamaica, uma.
Com ventos de até 235 km/h e classificado como categoria quatro (entre 201 km/h e 249 km/h), o Charley é pior furacão a atingir o Estado nos últimos anos --desde o Andrew, em 1992. Quatro é a segunda mais forte classificação na escala de intensidade dos furacões --podem chegar no máximo a cinco.
Na Flórida, a cidade mais atingida pelo furacão foi Punta Gorda (com cerca de 150 mil habitantes), no sul do Estado. Além disso, cerca de 80% dos edifícios do condado de Charlotte --que inclui Punta Gorda-- foram danificados.
Visita
Hoje, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, percorreu de helicóptero as zonas da Flórida mais afetadas pelo furacão "Charley".
O presidente interrompeu uma viagem de campanha, viajando no avião presidencial de Seattle, Washington (noroeste), até Fort Myers, e daí partiu de helicóptero com o irmão Jeb, que governa o Estado, para a cidade litorânea de Punta Gorda e outras áreas mais afetadas.
Na última sexta-feira, horas depois da passagem do furacão que arrasou a Flórida, o presidente declarou zona de desastre no Estado para que a ajuda econômica federal fosse recebida.
O senador John Kerry, adversário democrata de Bush às presidenciais de 2 de novembro, afirmou que não vai à Flórida porque não quer distrair a atenção das operações de resgate, e pediu a seus seguidores que colaborem com os esforços de ajuda.
Enquanto isto, um porta-voz da campanha de Bush, Scott Stanzel, justificou a presença de Bush na zona afirmando que "é importante que o presidente avalie os danos e a marcha das operações de resgate, mas que está fazendo todo o possível para assegurar-se de não ser nenhum obstáculo".
Com France Presse
Especial
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Sobe para 16 número de mortos na Flórida após passagem de furacão
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Subiu para 16 o número de mortes causadas pela passagem do furacão "Charley" pela Flórida (sudeste dos EUA). De acordo com as autoridades do Estado, este balanço ainda é provisório.
A vice-governadora da Flórida, Toni Jennings, declarou à rede de TV CNN que a maior parte das mortes registradas até agora devem-se a acidentes de carro, ou a esmagamento por postes e choques elétricos. De acordo com a vice-governadora, 22 abrigos foram abertos no Estado.
"É possível que registremos um número maior de mortos", disse.
O "Charley" deixou um rastro de destruição na Flórida e avançou ontem à noite pela costa leste dos Estados Unidos para o norte do país, onde perdeu força. Em Cuba, o furacão deixou pelo menos quatro pessoas mortas e na Jamaica, uma.
Com ventos de até 235 km/h e classificado como categoria quatro (entre 201 km/h e 249 km/h), o Charley é pior furacão a atingir o Estado nos últimos anos --desde o Andrew, em 1992. Quatro é a segunda mais forte classificação na escala de intensidade dos furacões --podem chegar no máximo a cinco.
Na Flórida, a cidade mais atingida pelo furacão foi Punta Gorda (com cerca de 150 mil habitantes), no sul do Estado. Além disso, cerca de 80% dos edifícios do condado de Charlotte --que inclui Punta Gorda-- foram danificados.
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Hoje, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, percorreu de helicóptero as zonas da Flórida mais afetadas pelo furacão "Charley".
O presidente interrompeu uma viagem de campanha, viajando no avião presidencial de Seattle, Washington (noroeste), até Fort Myers, e daí partiu de helicóptero com o irmão Jeb, que governa o Estado, para a cidade litorânea de Punta Gorda e outras áreas mais afetadas.
Na última sexta-feira, horas depois da passagem do furacão que arrasou a Flórida, o presidente declarou zona de desastre no Estado para que a ajuda econômica federal fosse recebida.
O senador John Kerry, adversário democrata de Bush às presidenciais de 2 de novembro, afirmou que não vai à Flórida porque não quer distrair a atenção das operações de resgate, e pediu a seus seguidores que colaborem com os esforços de ajuda.
Enquanto isto, um porta-voz da campanha de Bush, Scott Stanzel, justificou a presença de Bush na zona afirmando que "é importante que o presidente avalie os danos e a marcha das operações de resgate, mas que está fazendo todo o possível para assegurar-se de não ser nenhum obstáculo".
Com France Presse
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