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15/08/2004 - 15h01

Chávez pede que venezuelanos aceitem resultado do referendo

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da France Presse, em Caracas

O presidente Hugo Chávez pediu aos venezuelanos que se preparem para aceitar o resultado do referendo que coloca hoje em jogo a continuidade de seu mandato.

"Vamos esperar com calma e vamos nos preparar, com muita alegria, para aceitar o resultado", disse Chávez, depois de votar no bairro 23 de Janeiro, reduto chavista no centro-oeste de Caracas, acompanhado de seus filhos Rosa Virgina, María Gabriela e Hugo.

"Assim como estamos em época de Olimpíada e muitos recordes estão sendo batidos, nesta olimpíada democrática de hoje estou certo de que vamos bater vários recordes, em participação, em observação internacional e, principalmente, o recorde da alegria."

"Aceitaremos qualquer resultado que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) emitir assim que o processo concluir e convido a oposição a aceitar qualquer que seja o resultado", afirmou.

De acordo com o CNE, que estabelece as normas e condutas para o plebiscito, 14.037.900 eleitores estavam cadastrados para votar.

Em 1999, o próprio Hugo Chávez aprovou um dispositivo na nova Constituição do país que estabelece o referendo para presidente da República.

Em 2002, seguindo uma onda de crescente descontentamento da população venezuelana com o presidente, uma série de executivos da estatal de petróleo e maior empresa do país, se manifestaram contra o que chamaram de politização da indústria.

Meses depois um golpe militar frustrado, retirou Chávez do poder por apenas 48 horas. No fim daquele ano, durante uma greve geral, os opositores pediram a renúncia de Chávez e a convocação de eleições antecipadas. A greve de todo o setor produtivo do país, principalmente de exportações de petróleo --a Venezuela é o quinto maior exportador do mundo-- paralisou o país por dois meses.

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