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15/08/2004
-
17h48
da Folha Online
Funcionários do governo da Flórida, no sudeste dos Estados Unidos, anunciaram neste domingo que a estimativa preliminar dos prejuízos causados pela passagem do furacão Charley é de US$ 15 bilhões. O número de mortos subiu para 16 pessoas.
Na Flórida, a cidade mais atingida pelo furacão foi Punta Gorda (com cerca de 150 mil habitantes), no sul do Estado. Além disso, cerca de 80% dos edifícios do condado de Charlotte --que inclui Punta Gorda-- foram danificados. Hoje, o presidente George W. Bush sobrevoou a área.
Punta Gorda atrai muitos aposentados norte-americanos. Cerca de 15 mil moradores da cidade vivem nos 30 parques para trailers do povoado.
O Charley deixou um rastro de destruição na Flórida e avançou ontem à noite pela costa leste dos Estados Unidos até o norte do país, onde perdeu força. Em Cuba, o furacão deixou pelo menos quatro pessoas mortas, e na Jamaica, uma.
Com ventos de até 235 km/h e classificado como categoria quatro (entre 201 km/h e 249 km/h), o Charley é pior furacão a atingir o Estado nos últimos anos --desde o Andrew, em 1992. Quatro é a segunda mais forte classificação na escala de intensidade dos furacões --podem chegar no máximo a cinco.
Bush
Neste domingo, o presidente dos EUA, George W. Bush, sobrevoou de helicóptero as zonas mais afetadas pelo furacão. Ele estava acompanhado do irmão Jeb, que governa o Estado.
Após a passagem do furacão, Bush havia declarado se tratar de um desastre nacional.
O senador John Kerry, adversário de Bush nas eleições presidenciais deste ano, afirmou que não vai à Flórida porque não quer distrair a atenção das operações de resgate, e pediu a seus seguidores que colaborem com os esforços de ajuda.
Com agências internacionais
Especial
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Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o furacão Charley
Furacão causa prejuízo de ao menos US$ 15 bi na Flórida
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Funcionários do governo da Flórida, no sudeste dos Estados Unidos, anunciaram neste domingo que a estimativa preliminar dos prejuízos causados pela passagem do furacão Charley é de US$ 15 bilhões. O número de mortos subiu para 16 pessoas.
Na Flórida, a cidade mais atingida pelo furacão foi Punta Gorda (com cerca de 150 mil habitantes), no sul do Estado. Além disso, cerca de 80% dos edifícios do condado de Charlotte --que inclui Punta Gorda-- foram danificados. Hoje, o presidente George W. Bush sobrevoou a área.
Punta Gorda atrai muitos aposentados norte-americanos. Cerca de 15 mil moradores da cidade vivem nos 30 parques para trailers do povoado.
O Charley deixou um rastro de destruição na Flórida e avançou ontem à noite pela costa leste dos Estados Unidos até o norte do país, onde perdeu força. Em Cuba, o furacão deixou pelo menos quatro pessoas mortas, e na Jamaica, uma.
Com ventos de até 235 km/h e classificado como categoria quatro (entre 201 km/h e 249 km/h), o Charley é pior furacão a atingir o Estado nos últimos anos --desde o Andrew, em 1992. Quatro é a segunda mais forte classificação na escala de intensidade dos furacões --podem chegar no máximo a cinco.
Bush
Neste domingo, o presidente dos EUA, George W. Bush, sobrevoou de helicóptero as zonas mais afetadas pelo furacão. Ele estava acompanhado do irmão Jeb, que governa o Estado.
Após a passagem do furacão, Bush havia declarado se tratar de um desastre nacional.
O senador John Kerry, adversário de Bush nas eleições presidenciais deste ano, afirmou que não vai à Flórida porque não quer distrair a atenção das operações de resgate, e pediu a seus seguidores que colaborem com os esforços de ajuda.
Com agências internacionais
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