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16/08/2004
-
09h22
da Folha Online
Com 94,49% dos votos apurados, o presidente Hugo Chávez venceu o primeiro referendo revogatório da história da Venezuela. O anúncio do resultado foi feito na madrugada desta segunda-feira pelo presidente do CNE (Conselho Nacional Eleitoral), Francisco Carrasquero, em rede nacional. O "não", favorável a Chávez, obteve 4.991.483 votos (58,25%) contra 3.576.517 (41,74%) para o "sim" da oposição, após a contagem de 94,49% dos votos.
Dois membros CNE, conhecidos como opositores, espécie de Tribunal Superior Eleitoral brasileiro, tinham antecipado que não validariam os resultados oficiais, segundo informou um deles, a reitora Sobella Mejía, ao denunciar que não foi feita uma auditoria completa dos papéis de votação.
A oposição contestou o resultado e disse que houve fraude no pleito.
Comemoração
Logo que foi divulgado o resultado pela TV, o céu de Caracas (capital) se encheu de fogos de artifício.
Centenas de chavistas já estão comemorando a vitória em frente ao Palácio Miraflores, sede do governo.
A Venezuela compareceu em massa às urnas ontem para o primeiro referendo revogatório do mandato de um presidente. De acordo com o CNE (Conselho Nacional Eleitoral), 14.037.900 eleitores estavam cadastrados para votar e houve uma presença de 8.568.000 votos. Na Venezuela, o voto não é obrigatório.
O ineditismo do referendo para presidente da República é obra do próprio Chávez que, em 1999, aprovou o dispositivo na nova Constituição do país.
Demora
O recorde de participação e a burocracia da votação --nos locais em que foi utilizado o sistema eletrônico, o eleitor tinha de se identificar através da digital, votar na urna eletrônica e depois depositar uma cédula de papel impressa em uma outra urna-- fizeram com que o CNE anunciasse duas prorrogações do horário de votação.
Os venezuelanos enfrentaram filas de até oito horas e puderam votar até a meia-noite (1h desta segunda-feira em Brasília).
Em junho de 2004, após a oposição entregar o número suficiente de assinaturas para requerer o referendo, em um processo de validação de assinaturas que foram postas em dúvida pelo CNE, foi dada a largada para a campanha rumo ao referendo.
Com a France Presse
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Chávez vence 1º referendo revogatório da história da Venezuela
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Com 94,49% dos votos apurados, o presidente Hugo Chávez venceu o primeiro referendo revogatório da história da Venezuela. O anúncio do resultado foi feito na madrugada desta segunda-feira pelo presidente do CNE (Conselho Nacional Eleitoral), Francisco Carrasquero, em rede nacional. O "não", favorável a Chávez, obteve 4.991.483 votos (58,25%) contra 3.576.517 (41,74%) para o "sim" da oposição, após a contagem de 94,49% dos votos.
Dois membros CNE, conhecidos como opositores, espécie de Tribunal Superior Eleitoral brasileiro, tinham antecipado que não validariam os resultados oficiais, segundo informou um deles, a reitora Sobella Mejía, ao denunciar que não foi feita uma auditoria completa dos papéis de votação.
A oposição contestou o resultado e disse que houve fraude no pleito.
Comemoração
Logo que foi divulgado o resultado pela TV, o céu de Caracas (capital) se encheu de fogos de artifício.
Centenas de chavistas já estão comemorando a vitória em frente ao Palácio Miraflores, sede do governo.
A Venezuela compareceu em massa às urnas ontem para o primeiro referendo revogatório do mandato de um presidente. De acordo com o CNE (Conselho Nacional Eleitoral), 14.037.900 eleitores estavam cadastrados para votar e houve uma presença de 8.568.000 votos. Na Venezuela, o voto não é obrigatório.
O ineditismo do referendo para presidente da República é obra do próprio Chávez que, em 1999, aprovou o dispositivo na nova Constituição do país.
Demora
O recorde de participação e a burocracia da votação --nos locais em que foi utilizado o sistema eletrônico, o eleitor tinha de se identificar através da digital, votar na urna eletrônica e depois depositar uma cédula de papel impressa em uma outra urna-- fizeram com que o CNE anunciasse duas prorrogações do horário de votação.
Os venezuelanos enfrentaram filas de até oito horas e puderam votar até a meia-noite (1h desta segunda-feira em Brasília).
Em junho de 2004, após a oposição entregar o número suficiente de assinaturas para requerer o referendo, em um processo de validação de assinaturas que foram postas em dúvida pelo CNE, foi dada a largada para a campanha rumo ao referendo.
Com a France Presse
Especial
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