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16/08/2004
-
21h33
da Folha Online
Os sudaneses que estão retornando para suas casas na região de Darfur, no oeste do Sudão, estão partindo com medo dos militantes árabes que, inicialmente, os tiraram da região, informou a ONU (Organização das Nações Unidas) em um relatório.
O Sudão tem cerca de duas semanas para provar ao Conselho de Segurança da ONU que realizou progressos para melhorar a situação da segurança em Darfur ou então enfrentará medidas que podem ser comparadas a sanções.
"Uma equipe da ONU relatou no dia 12 de agosto que encontrou aproximadamente 2.700 sudaneses em Sani Deleiba (...) que vivem com medo de ter a presença dos janjaweed na área", disse a ONU em um relatório semanal sobre a situação em Darfur.
Sani Deleiba, no sul de Darfur, é um dos lugares que o ministro do Exterior sudanês, Mustafa Osman Ismail, designou ontem como uma área segura.
Grupos de direitos humanos e rebeldes acusam Cartum de armar as milícias árabes conhecidas como janjaweed para que elas saqueiem e queimem as vilas africanas como parte de uma campanha de limpeza étnica.
O conflito na região já causou a morte de 50 mil pessoas e deixou mais de 1 milhão refugiados, segundo a ONU. Cerca de 200 mil refugiados de Darfur estão acampados no vizinho Chade.
Poucos dos refugiados tentaram voltar para casa, apesar das condições precárias dos acampamentos e das tentativas do governo de assegurar que eles estarão seguros em suas vilas.
Ontem, tropas de Ruanda chegaram em Darfur. Elas são as primeiras tropas estrangeiras a chegar no local para proteger os observadores que estão monitorando um instável cessar-fogo estabelecido entre o governo e os rebeldes.
O líder da comissão da União Africana (UA) que monitora o cessar-fogo, Festus Okonkwo, disse que soldados nigerianos chegarão em Darfur no próximo dia 25 para completar o posicionamento estratégico inicial de 308 homens.
Com Reuters
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o conflito no Sudão
ONU diz que refugiados voltam para Darfur com medo das milícias
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Os sudaneses que estão retornando para suas casas na região de Darfur, no oeste do Sudão, estão partindo com medo dos militantes árabes que, inicialmente, os tiraram da região, informou a ONU (Organização das Nações Unidas) em um relatório.
O Sudão tem cerca de duas semanas para provar ao Conselho de Segurança da ONU que realizou progressos para melhorar a situação da segurança em Darfur ou então enfrentará medidas que podem ser comparadas a sanções.
"Uma equipe da ONU relatou no dia 12 de agosto que encontrou aproximadamente 2.700 sudaneses em Sani Deleiba (...) que vivem com medo de ter a presença dos janjaweed na área", disse a ONU em um relatório semanal sobre a situação em Darfur.
Sani Deleiba, no sul de Darfur, é um dos lugares que o ministro do Exterior sudanês, Mustafa Osman Ismail, designou ontem como uma área segura.
Grupos de direitos humanos e rebeldes acusam Cartum de armar as milícias árabes conhecidas como janjaweed para que elas saqueiem e queimem as vilas africanas como parte de uma campanha de limpeza étnica.
O conflito na região já causou a morte de 50 mil pessoas e deixou mais de 1 milhão refugiados, segundo a ONU. Cerca de 200 mil refugiados de Darfur estão acampados no vizinho Chade.
Poucos dos refugiados tentaram voltar para casa, apesar das condições precárias dos acampamentos e das tentativas do governo de assegurar que eles estarão seguros em suas vilas.
Ontem, tropas de Ruanda chegaram em Darfur. Elas são as primeiras tropas estrangeiras a chegar no local para proteger os observadores que estão monitorando um instável cessar-fogo estabelecido entre o governo e os rebeldes.
O líder da comissão da União Africana (UA) que monitora o cessar-fogo, Festus Okonkwo, disse que soldados nigerianos chegarão em Darfur no próximo dia 25 para completar o posicionamento estratégico inicial de 308 homens.
Com Reuters
Especial
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