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16/08/2004
-
23h01
ELAINE COTTA
da Folha Online
Após a vitória no referendo realizado ontem, que deu legitimidade ao seu mandato, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, terá a tarefa de recompor o país politicamente.
Essa, pelo menos, é a avaliação do ex-chanceler brasileiro Celso Lafer, para quem a preocupação agora deve ser com os "desdobramentos futuros" do resultado das urnas.
"O desafio [de Chávez] agora será encontrar meios para recompor o sentido de unidade política na Venezuela, de unificar o país", afirmou.
Para Lafer, o processo que levou ao referendo foi "muito exacerbado" e dividiu a sociedade venezuelana. "Chávez terá de agregar componentes de pacificação", disse.
De acordo com o Centro Carter e a OEA (Organização dos Estados Americanos), que participam como observadores internacionais do referendo, com 94,49% dos votos apurados, Chávez venceu 58,25% dos votos.
"O fato do processo ter tido observadores internacionais reafirma o mandato de Chávez. Foi uma vitória alcançada por via democrática, que teve grande participação popular", disse o ex-chanceler.
Disputa
O anúncio do resultado foi feito na madrugada desta segunda-feira pelo presidente do CNE (Conselho Nacional Eleitoral), Francisco Carrasquero, em rede nacional.
O "não", favorável a Chávez, obteve 4.991.483 votos (58,25%) contra 3.576.517 (41,74%) para o "sim" da oposição, após a contagem de 94,49% dos votos.
"A votação superou os 10 milhões de eleitores e há uma clara diferença a favor do governo do presidente Chávez", disse o ex-presidente americano Jimmy Carter (1977-1981), do Centro Carter, ao lado do secretário-geral da OEA, César Gavíria.
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Desafio de Chávez após referendo é recompor sociedade, diz Lafer
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da Folha Online
Após a vitória no referendo realizado ontem, que deu legitimidade ao seu mandato, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, terá a tarefa de recompor o país politicamente.
Essa, pelo menos, é a avaliação do ex-chanceler brasileiro Celso Lafer, para quem a preocupação agora deve ser com os "desdobramentos futuros" do resultado das urnas.
"O desafio [de Chávez] agora será encontrar meios para recompor o sentido de unidade política na Venezuela, de unificar o país", afirmou.
Para Lafer, o processo que levou ao referendo foi "muito exacerbado" e dividiu a sociedade venezuelana. "Chávez terá de agregar componentes de pacificação", disse.
De acordo com o Centro Carter e a OEA (Organização dos Estados Americanos), que participam como observadores internacionais do referendo, com 94,49% dos votos apurados, Chávez venceu 58,25% dos votos.
"O fato do processo ter tido observadores internacionais reafirma o mandato de Chávez. Foi uma vitória alcançada por via democrática, que teve grande participação popular", disse o ex-chanceler.
Disputa
O anúncio do resultado foi feito na madrugada desta segunda-feira pelo presidente do CNE (Conselho Nacional Eleitoral), Francisco Carrasquero, em rede nacional.
O "não", favorável a Chávez, obteve 4.991.483 votos (58,25%) contra 3.576.517 (41,74%) para o "sim" da oposição, após a contagem de 94,49% dos votos.
"A votação superou os 10 milhões de eleitores e há uma clara diferença a favor do governo do presidente Chávez", disse o ex-presidente americano Jimmy Carter (1977-1981), do Centro Carter, ao lado do secretário-geral da OEA, César Gavíria.
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