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19/08/2004
-
18h51
da France Presse, em Washington
O relatório do major-general do Exército George Fay, que examina o papel dos oficiais da inteligência militar no escândalo de torturas e humilhações contra prisioneiros da prisão de Abu Ghraib, perto de Bagdá (capital), condena as ações de mais de 20 soldados americanos, mas isenta de culpa os oficiais militares, acusados somente de erros de liderança.
O documento, que está sendo revisado pelo Pentágono, deve ser apresentado ao Congresso na próxima semana, mas alguns de seus trechos vazaram para a imprensa nesta semana.
Fontes, que pediram anonimato, disseram que entre as principais conclusões do relatório está o fato que os abusos sexuais contra os presos ocorreram separadamente dos interrogatórios e foram realizados por indivíduos que agiram por conta própria.
O documento responsabiliza os altos oficiais militares no Iraque apenas por falha na supervisão e por não darem os recursos necessários para os encarregados da direção da prisão, permitindo a situação na qual se propagaram os abusos.
O oficial de maior patente a quem se atribui diretamente a responsabilidade dos fatos é o coronel Thomas Pappas, oficial de inteligência militar encarregado da prisão, considerado culpado por erros de liderança.
O relatório condena as ações de mais de 20 pessoas, principalmente o pessoal da inteligência militar e civis contratados, assim como alguns guardas da polícia militar e pessoal médico, por não informarem sobre as evidências de abusos nos prisioneiros sob seus cuidados.
Entre setembro e outubro de 2003 o então comandante americano no Iraque, o general Ricardo Sánchez, teria autorizado os altos oficiais de Abu Ghraib a usar métodos altamente coercitivos com os prisioneiros, sem autorização de seus superiores.
A decisão foi revogada depois das objeções do comando central americano.
Entre as técnicas de interrogatório permitidas por Sanchez durante o período mencionado estavam o uso de cães, temperaturas extremas, privação de sono, isolamento sonoro e visual e dietas reduzidas a pão e água.
Especial
Leia mais sobre o Iraque sob tutela
Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre os abusos em Abu Ghraib
Relatório sobre Abu Ghraib culpa soldados e isenta oficiais
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O relatório do major-general do Exército George Fay, que examina o papel dos oficiais da inteligência militar no escândalo de torturas e humilhações contra prisioneiros da prisão de Abu Ghraib, perto de Bagdá (capital), condena as ações de mais de 20 soldados americanos, mas isenta de culpa os oficiais militares, acusados somente de erros de liderança.
O documento, que está sendo revisado pelo Pentágono, deve ser apresentado ao Congresso na próxima semana, mas alguns de seus trechos vazaram para a imprensa nesta semana.
Fontes, que pediram anonimato, disseram que entre as principais conclusões do relatório está o fato que os abusos sexuais contra os presos ocorreram separadamente dos interrogatórios e foram realizados por indivíduos que agiram por conta própria.
O documento responsabiliza os altos oficiais militares no Iraque apenas por falha na supervisão e por não darem os recursos necessários para os encarregados da direção da prisão, permitindo a situação na qual se propagaram os abusos.
O oficial de maior patente a quem se atribui diretamente a responsabilidade dos fatos é o coronel Thomas Pappas, oficial de inteligência militar encarregado da prisão, considerado culpado por erros de liderança.
O relatório condena as ações de mais de 20 pessoas, principalmente o pessoal da inteligência militar e civis contratados, assim como alguns guardas da polícia militar e pessoal médico, por não informarem sobre as evidências de abusos nos prisioneiros sob seus cuidados.
Entre setembro e outubro de 2003 o então comandante americano no Iraque, o general Ricardo Sánchez, teria autorizado os altos oficiais de Abu Ghraib a usar métodos altamente coercitivos com os prisioneiros, sem autorização de seus superiores.
A decisão foi revogada depois das objeções do comando central americano.
Entre as técnicas de interrogatório permitidas por Sanchez durante o período mencionado estavam o uso de cães, temperaturas extremas, privação de sono, isolamento sonoro e visual e dietas reduzidas a pão e água.
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