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20/08/2004
-
13h10
da France Presse, em Washington
O Pentágono afirmou nesta sexta-feira não ter prova alguma da participação de médicos americanos nos castigos infligidos a prisioneiros iraquianos na penitenciária de Abu Ghraib [perto de Bagdá, capital iraquiana], como afirmou a revista de medicina "The Lancet".
Citando documentos governamentais que contêm especialmente depoimentos sob juramento dos prisioneiros e soldados, a revista menciona as formas de participação dos médicos nos atos de abuso e maus tratos.
O Pentágono classificou essas acusações de "graves" e disse que o artigo pinta um "quadro inexato das tarefas realizadas pelo pessoal médico e suas obrigações".
Informações "ofensivas"
"O Departamento de Defesa dos EUA acha que essas informações são muito ofensivas (...). Apesar da investigação não ter terminado, não temos qualquer prova de que o pessoal médico tenha colaborado com os abusos dos guardas ou das pessoas encarregadas dos interrogatórios", declarou o coronel Ellen Krenke, porta-voz do Pentágono.
Segundo a revista, em sua edição deste sábado, "membros do pessoal médico que examinava os pacientes antes dos interrogatórios estiveram presentes e permitiram aos interrogadores utilizar as informações médicas sobre os prisioneiros para desenvolver as técnicas de interrogatório".
Também "falsificaram as fichas médicas e não deram aos feridos os cuidados necessários".
Uma das acusações mais graves é de que o pessoal médico colaborou com os militares "para desenvolver e aplicar métodos de interrogatório com torturas físicas ou psicológicas".
Entre os exemplos precisos citados, figura o de um prisioneiro desmaiado depois de ter sido espancado e que um membro do pessoal médico o reanimou para que continuasse sendo interrogado e espancado.
Um cirurgião certificou que o general iraquiano Mowjush havia morrido de causas naturais, depois de na verdade ter sido torturado até a morte com um saco de dormir que puseram em sua cabeça e se sentaram em seu peito. Seis meses mais tarde, o atestado de óbito oficial publicado pelo Pentágono confirmava "homicídio por asfixia".
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O Pentágono afirmou nesta sexta-feira não ter prova alguma da participação de médicos americanos nos castigos infligidos a prisioneiros iraquianos na penitenciária de Abu Ghraib [perto de Bagdá, capital iraquiana], como afirmou a revista de medicina "The Lancet".
Citando documentos governamentais que contêm especialmente depoimentos sob juramento dos prisioneiros e soldados, a revista menciona as formas de participação dos médicos nos atos de abuso e maus tratos.
O Pentágono classificou essas acusações de "graves" e disse que o artigo pinta um "quadro inexato das tarefas realizadas pelo pessoal médico e suas obrigações".
Informações "ofensivas"
"O Departamento de Defesa dos EUA acha que essas informações são muito ofensivas (...). Apesar da investigação não ter terminado, não temos qualquer prova de que o pessoal médico tenha colaborado com os abusos dos guardas ou das pessoas encarregadas dos interrogatórios", declarou o coronel Ellen Krenke, porta-voz do Pentágono.
Segundo a revista, em sua edição deste sábado, "membros do pessoal médico que examinava os pacientes antes dos interrogatórios estiveram presentes e permitiram aos interrogadores utilizar as informações médicas sobre os prisioneiros para desenvolver as técnicas de interrogatório".
Também "falsificaram as fichas médicas e não deram aos feridos os cuidados necessários".
Uma das acusações mais graves é de que o pessoal médico colaborou com os militares "para desenvolver e aplicar métodos de interrogatório com torturas físicas ou psicológicas".
Entre os exemplos precisos citados, figura o de um prisioneiro desmaiado depois de ter sido espancado e que um membro do pessoal médico o reanimou para que continuasse sendo interrogado e espancado.
Um cirurgião certificou que o general iraquiano Mowjush havia morrido de causas naturais, depois de na verdade ter sido torturado até a morte com um saco de dormir que puseram em sua cabeça e se sentaram em seu peito. Seis meses mais tarde, o atestado de óbito oficial publicado pelo Pentágono confirmava "homicídio por asfixia".
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