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23/08/2004
-
11h55
da Folha Online
Os assassinatos continuam acontecendo na região de Darfur, no oeste do Sudão, mas o governo sudanês não parece ser o responsável por eles e está se esforçando para melhorar a segurança na região, afirmou nesta segunda-feira Jan Pronk, enviado da ONU (Organização das Nações Unidas) ao país.
Pronk disse à rádio BBC que Cartum (capital) estava, no passado, por trás da violência em Darfur, mas que agora as coisa melhoraram e não há evidências de assassinatos em massa. Porém, acrescentou que ainda há muito o que ser feito para proteger as pessoas em perigo.
"No momento, o governo está realmente se esforçando para acabar [com a violência]", disse Pronk em uma entrevista. "Não há assassinatos em massa neste país. Há assassinatos, mas não há razões para acreditar que o governo esteja por trás deles", afirmou.
Os rebeldes acusam o governo de ajudar as milícias árabes, conhecidas como janjaweed, a saquear e queimar as vilas africanas em uma campanha de limpeza étnica na região. Cartum nega as acusações, afirmando que os janjaweed são foras-da-lei.
O governo tem até o fim de agosto para provar ao Conselho de Segurança da ONU que está realizando melhoras na proteção das mais de um milhão de pessoas que fugiram de Darfur por causa do conflito. Caso contrário, enfrentará medidas que podem ser comparadas a sanções.
Segundo a ONU, o conflito já matou mais de 50 mil pessoas desde fevereiro do ano passado, quando os rebeldes pegaram em armas.
Com Reuters
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o conflito no Sudão
ONU afirma que Sudão está se esforçando para melhorar segurança
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Os assassinatos continuam acontecendo na região de Darfur, no oeste do Sudão, mas o governo sudanês não parece ser o responsável por eles e está se esforçando para melhorar a segurança na região, afirmou nesta segunda-feira Jan Pronk, enviado da ONU (Organização das Nações Unidas) ao país.
Pronk disse à rádio BBC que Cartum (capital) estava, no passado, por trás da violência em Darfur, mas que agora as coisa melhoraram e não há evidências de assassinatos em massa. Porém, acrescentou que ainda há muito o que ser feito para proteger as pessoas em perigo.
"No momento, o governo está realmente se esforçando para acabar [com a violência]", disse Pronk em uma entrevista. "Não há assassinatos em massa neste país. Há assassinatos, mas não há razões para acreditar que o governo esteja por trás deles", afirmou.
Os rebeldes acusam o governo de ajudar as milícias árabes, conhecidas como janjaweed, a saquear e queimar as vilas africanas em uma campanha de limpeza étnica na região. Cartum nega as acusações, afirmando que os janjaweed são foras-da-lei.
O governo tem até o fim de agosto para provar ao Conselho de Segurança da ONU que está realizando melhoras na proteção das mais de um milhão de pessoas que fugiram de Darfur por causa do conflito. Caso contrário, enfrentará medidas que podem ser comparadas a sanções.
Segundo a ONU, o conflito já matou mais de 50 mil pessoas desde fevereiro do ano passado, quando os rebeldes pegaram em armas.
Com Reuters
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