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23/08/2004 - 14h26

Fedecámaras exige investigação antes de diálogo com Chávez

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da France Presse, em Caracas

Albis Muñoz, presidente da Fedecámaras, a maior organização empresarial venezuelana, insistiu nesta segunda-feira que antes de ser iniciado qualquer diálogo com o governo, todas as denúncias sobre a "fraude eletrônica" no referendo presidencial devem ser investigadas.

"As dúvidas aumentaram, a auditoria, nas condições em que foi realizada, não dá confiança ao país", disse Muñoz a jornalistas. "É necessário, indispensável, que as dúvidas sejam esclarecidas, insistimos nisso pela tranqüilidade do país", afirmou.

Muñoz confirmou ter recebido várias chamadas do governo para iniciar o diálogo, mas disse que a Fedecámaras só responderá depois de uma consulta às bases da organização.

No entanto, afirmou que não estão estabelecidas as condições para o diálogo. "Não se pode pedir o diálogo se a oposição está sendo desqualificada", disse Muñoz.

Chávez

"Dada sua imbecilidade para entender o momento em que vive o país, devido ao caráter ridículo de seus dirigentes, não reconheço a Coordenadoria (Democrática, coalizão que reúne os setores de oposição) como órgão legítimo da oposição venezuelana", disse Chávez neste domingo em seu programa de rádio e TV "Alô, presidente".

"Entendo o grau de frustração, de dor que há no país, de perplexidade, porque me sinto da mesma forma, mas tenho a responsabilidade, como presidente de uma instituição como esta, de pedir reflexão ao país", disse Munõz nesta segunda-feira.

Em uma entrevista ao jornal "El Universal" nesta segunda-feira, Muñoz reforçou seu ponto de vista, afirmando que a Fedecámaras ainda não reconheceu o resultado do referendo.

"É necessário que dúvidas existentes sejam esclarecidas, senão não haverá tranqüilidade no país", disse ele.

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