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27/08/2004
-
13h01
da France Presse, em Caracas
da Folha Online
Milhares de partidários de Hugo Chávez se concentraram na manhã desta sexta-feira em frente ao CNE (Conselho Nacional Eleitoral), para acompanhar a entrega do certificado da ratificação do mandato do presidente venezuelano no referendo de último dia 15 de agosto.
Chávez foi legitimado no cargo com 59,25% dos votos, segundo cifras do CNE. Os simpatizantes do governo se concentraram vestidos de vermelho e exibindo cartazes alusivos à vitória de Chávez.
Depois da entrega do certificado, espera-se que Chávez faça, durante a tarde, uma caminhada entre o Palácio de Miraflores e a sede da Assembléia Nacional, ambos no centro de Caracas.
Referendo
Em 2002, seguindo uma onda de crescente descontentamento da população venezuelana com o presidente, uma série de executivos da PDVSA (Petróleos de Venezuela), estatal de petróleo e maior empresa do país, se manifestou contra o que chamaram de politização da indústria.
Meses depois, um golpe militar frustrado retirou Chávez do poder por apenas 48 horas. No fim daquele ano, durante uma greve geral, os opositores pediram a renúncia de Chávez e a convocação de eleições antecipadas.
A greve de todo o setor produtivo do país, principalmente de exportações de petróleo --a Venezuela é o quinto maior exportador do mundo-- paralisou o país por dois meses.
Em junho de 2004, após a oposição entregar o número suficiente de assinaturas para requerer o referendo, em um processo de validação de assinaturas que foram postas em dúvida pelo CNE, foi dada a largada para a campanha rumo ao referendo.
Especial
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Chavistas se reúnem para confirmação da vitória do presidente
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da Folha Online
Milhares de partidários de Hugo Chávez se concentraram na manhã desta sexta-feira em frente ao CNE (Conselho Nacional Eleitoral), para acompanhar a entrega do certificado da ratificação do mandato do presidente venezuelano no referendo de último dia 15 de agosto.
Chávez foi legitimado no cargo com 59,25% dos votos, segundo cifras do CNE. Os simpatizantes do governo se concentraram vestidos de vermelho e exibindo cartazes alusivos à vitória de Chávez.
Depois da entrega do certificado, espera-se que Chávez faça, durante a tarde, uma caminhada entre o Palácio de Miraflores e a sede da Assembléia Nacional, ambos no centro de Caracas.
Referendo
Em 2002, seguindo uma onda de crescente descontentamento da população venezuelana com o presidente, uma série de executivos da PDVSA (Petróleos de Venezuela), estatal de petróleo e maior empresa do país, se manifestou contra o que chamaram de politização da indústria.
Meses depois, um golpe militar frustrado retirou Chávez do poder por apenas 48 horas. No fim daquele ano, durante uma greve geral, os opositores pediram a renúncia de Chávez e a convocação de eleições antecipadas.
A greve de todo o setor produtivo do país, principalmente de exportações de petróleo --a Venezuela é o quinto maior exportador do mundo-- paralisou o país por dois meses.
Em junho de 2004, após a oposição entregar o número suficiente de assinaturas para requerer o referendo, em um processo de validação de assinaturas que foram postas em dúvida pelo CNE, foi dada a largada para a campanha rumo ao referendo.
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