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27/08/2004
-
15h55
da France Presse, em Caracas
da Folha Online
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, criticou o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), César Gaviria, que acusou nesta quarta-feira o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) de tomar decisões "partidárias". O CNE é o órgão que dirigiu o processo eleitoral do referendo revogatório de 15 de agosto, no qual Chávez saiu vencedor.
"O sr. Gaviria está sendo irresponsável ao fazer esta afirmação totalmente fora da realidade (...) Ele, em sua ambigüidade e seu ziguezaguear, começou a inventar histórias, a dizer coisas que são absolutamente falsas como essa de que o CNE sempre tomou decisões partidárias... Que indigno o senhor Gaviria dizer isto!", afirmou Chávez.
"Não seja mentiroso, senhor Gaviria, que isso não aconteceu", disse o presidente.
Confirmação
O CNE entregou a Chávez nesta sexta-feira a ata que certifica sua vitória no referendo, ratificando a continuidade de seu mandato até 2006, em um ato oficial.
Durante a manhã desta sexta-feira, milhares de partidários de Chávez se concentraram em frente ao prédio do CNE, para acompanhar a entrega do certificado da ratificação do mandato do presidente venezuelano no referendo de último dia 15 de agosto.
Chávez foi legitimado no cargo com 59,25% dos votos. Os simpatizantes do governo se concentraram vestidos de vermelho e exibindo cartazes alusivos à vitória de Chávez.
Referendo
Em 2002, seguindo uma onda de crescente descontentamento da população venezuelana com o presidente, uma série de executivos da PDVSA (Petróleos de Venezuela), estatal de petróleo e maior empresa do país, se manifestou contra o que chamaram de politização da indústria.
Meses depois, um golpe militar frustrado retirou Chávez do poder por apenas 48 horas. No fim daquele ano, durante uma greve geral, os opositores pediram a renúncia de Chávez e a convocação de eleições antecipadas.
A greve de todo o setor produtivo do país, principalmente de exportações de petróleo --a Venezuela é o quinto maior exportador do mundo-- paralisou o país por dois meses.
Em junho de 2004, após a oposição entregar o número suficiente de assinaturas para requerer o referendo, em um processo de validação de assinaturas que foram postas em dúvida pelo CNE, foi dada a largada para a campanha rumo ao referendo.
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O presidente venezuelano, Hugo Chávez, criticou o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), César Gaviria, que acusou nesta quarta-feira o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) de tomar decisões "partidárias". O CNE é o órgão que dirigiu o processo eleitoral do referendo revogatório de 15 de agosto, no qual Chávez saiu vencedor.
"O sr. Gaviria está sendo irresponsável ao fazer esta afirmação totalmente fora da realidade (...) Ele, em sua ambigüidade e seu ziguezaguear, começou a inventar histórias, a dizer coisas que são absolutamente falsas como essa de que o CNE sempre tomou decisões partidárias... Que indigno o senhor Gaviria dizer isto!", afirmou Chávez.
"Não seja mentiroso, senhor Gaviria, que isso não aconteceu", disse o presidente.
Confirmação
O CNE entregou a Chávez nesta sexta-feira a ata que certifica sua vitória no referendo, ratificando a continuidade de seu mandato até 2006, em um ato oficial.
Durante a manhã desta sexta-feira, milhares de partidários de Chávez se concentraram em frente ao prédio do CNE, para acompanhar a entrega do certificado da ratificação do mandato do presidente venezuelano no referendo de último dia 15 de agosto.
Chávez foi legitimado no cargo com 59,25% dos votos. Os simpatizantes do governo se concentraram vestidos de vermelho e exibindo cartazes alusivos à vitória de Chávez.
Referendo
Em 2002, seguindo uma onda de crescente descontentamento da população venezuelana com o presidente, uma série de executivos da PDVSA (Petróleos de Venezuela), estatal de petróleo e maior empresa do país, se manifestou contra o que chamaram de politização da indústria.
Meses depois, um golpe militar frustrado retirou Chávez do poder por apenas 48 horas. No fim daquele ano, durante uma greve geral, os opositores pediram a renúncia de Chávez e a convocação de eleições antecipadas.
A greve de todo o setor produtivo do país, principalmente de exportações de petróleo --a Venezuela é o quinto maior exportador do mundo-- paralisou o país por dois meses.
Em junho de 2004, após a oposição entregar o número suficiente de assinaturas para requerer o referendo, em um processo de validação de assinaturas que foram postas em dúvida pelo CNE, foi dada a largada para a campanha rumo ao referendo.
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