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01/09/2004 - 10h26

Veja cronologia das principais capturas de reféns na Rússia

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da France Presse, em Moscou

O grupo que tomou o controle de uma escola na república russa da Ossétia do Norte nesta quarta-feira de manhã mantém como reféns mais de 120 pessoas. As capturas de reféns já foram utilizadas várias vezes pelos separatistas da república vizinha da Tchetchênia. Veja as principais capturas de reféns em mais de dez anos em território russo:

- 8 de novembro de 1991: Um avião Tupolev 154 com 178 pessoas a bordo, que fazia o vôo entre Mineralnye Vody (Cáucaso) e Ekaterinburgo (Urais), foi desviado para Ancara (Turquia) por tchetchenos. Os seqüestradores, que libertaram os reféns em Grozny, capital da Tchetchênia, eram coordenados por Chamil Bassayev.

- De 14 a 20 de junho de 1995: Quase 200 tchetchenos liderados por Chamil Bassayev atacaram os edifícios administrativos de Budennovsk, sul da Rússia, antes de entrincheirar-se no hospital, onde mantiveram 1.500 civis como reféns. A captura dos reféns e os combates entre forças da ordem e separatistas tchetchenos provocaram 150 mortes. Tchetchenos e russos acertaram uma trégua, respeitada até dezembro de 1995.

- De 9 a 24 de janeiro de 1996: Um comando tchetcheno capturou como 2.000 pessoas em Kizliar (Daguestão). Depois da libertação de boa parte dos reféns, o comando levou uma centena de pessoas a bordo de um ônibus em direção à Tchetchênia. Detidos pelas forças russas pouco antes da fronteira, no povoado de Pervomaiskaya, houve um confronto no qual morreram entre 50 e 100 pessoas.

- No dia 31 de julho de 2001: Cerca de 40 pessoas foram capturadas perto de Mineralnye Vody (sudoeste da Rússia) por um grupo que exigia a libertação de rebeldes tchetchenos. Todos os reféns foram libertados depois do ataque das forças da ordem, que causou uma morte entre os rebeldes.

- De 23 a 26 de outubro de 2002: Um comando tchetcheno de 41 membros, entre os quais 19 mulheres, manteve mais de 800 pessoas como reféns em um teatro de Moscou. Depois de 57 horas de tensão, todos os membros do comando foram mortos pelas forças especiais russas, enquanto 129 reféns morreram asfixiados pelo gás utilizado durante a operação. Chamil Bassayev reivindicou a ação.

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