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03/09/2004
-
00h33
da Folha Online
Com diversas referências à segurança interna e ao 11 de Setembro, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, prometeu nesta quinta-feira, no último dia da convenção republicana, que tornará os Estados Unidos um país mais seguro.
Segundo Bush, que aceitou oficialmente a indicação do Partido Republicano para disputar a Casa Branca, a guerra ao terrorismo está sendo travada "não por orgulho, não por poder, mas porque a vida dos nossos cidadãos está em jogo".
Com ataques ao adversário John Kerry, ele disse: "Estamos na ofensiva --atacando os terroristas no exterior-- para que não tenhamos de enfrentá-los aqui dentro", disse Bush.
"Este momento na vida do nosso país será lembrado. Várias gerações vão saber se mantivemos nossa fé e nossa palavra", disse também ele.
"Conservadorismo com compaixão"
O discurso, que foi transmitido em cadeia nacional ao vivo, é um dos mais importante da campanha eleitoral --os candidatos costumam angariar pontos depois das convenções, embora Kerry não tenha se saído muito bem após a convenção democrata-- e ocorre exatamente dois meses antes das eleições americanas.
"Estou concorrendo à Presidência com um plano claro e positivo para construir um mundo mais seguro e um EUA com mais esperança. Estou concorrendo com base em uma filosofia do conservadorismo com compaixão: o governo deve ajudar as pessoas a melhorarem suas vidas e não tentar conduzir as vidas delas", disse o presidente.
O tema do "conservadorismo com compaixão" já foi utilizado pelo presidente na campanha eleitoral de 2000. O presidente vai prometer reformas profundas se for reeleito para comandar o país pelos próximos quatro anos.
Ataques
Bush fez diversas críticas ao adversário democrata John Kerry. Ele procurou mostrar Kerry como um liberal indeciso, despreparado para liderar o país em tempos de guerra. "Uma coisa eu aprendi sobre a presidência é que os defeitos que você tiver, as pessoas irão notá-los", disse o presidente.
Ele lembrou que Kerry votou a favor da Guerra do Iraque e depois votou contra um projeto para financiar a guerra. Ele disse também que Kerry fez gozações sobre a pequena coalizão de aliados que apoiou o conflito.
Esta não foi a primeira vez que os republicanos alfinetaram os democratas. Nesta quarta-feira, o vice-presidente Dick Cheney tentou mostrar Kerry como um político instável e vacilante.
Economia
Bush acenou com um sistema tributário simplificado e propôs uma reforma no sistema de segurança social.
"Muitos dos nossos sistemas mais fundamentais --o código tributário, a assistência sanitária, os planos de aposentadoria, a capacitação do trabalhador-- foram criados para o mundo de ontem, não para o de amanhã", disse Bush.
"Vamos transformar esses sistemas para que todos os cidadãos estejam equipados, preparados --e, portanto, realmente livres-- para fazer suas próprias escolhas e realizarem seus próprios sonhos", disse também.
Especial
Leia mais sobre as eleições nos EUA
Leia o que já foi publicado sobre a convenção republicana
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Leia o que já foi publicado sobre George W. Bush
Bush se torna candidato e promete fazer dos EUA país mais seguro
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Com diversas referências à segurança interna e ao 11 de Setembro, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, prometeu nesta quinta-feira, no último dia da convenção republicana, que tornará os Estados Unidos um país mais seguro.
Segundo Bush, que aceitou oficialmente a indicação do Partido Republicano para disputar a Casa Branca, a guerra ao terrorismo está sendo travada "não por orgulho, não por poder, mas porque a vida dos nossos cidadãos está em jogo".
Com ataques ao adversário John Kerry, ele disse: "Estamos na ofensiva --atacando os terroristas no exterior-- para que não tenhamos de enfrentá-los aqui dentro", disse Bush.
"Este momento na vida do nosso país será lembrado. Várias gerações vão saber se mantivemos nossa fé e nossa palavra", disse também ele.
"Conservadorismo com compaixão"
O discurso, que foi transmitido em cadeia nacional ao vivo, é um dos mais importante da campanha eleitoral --os candidatos costumam angariar pontos depois das convenções, embora Kerry não tenha se saído muito bem após a convenção democrata-- e ocorre exatamente dois meses antes das eleições americanas.
"Estou concorrendo à Presidência com um plano claro e positivo para construir um mundo mais seguro e um EUA com mais esperança. Estou concorrendo com base em uma filosofia do conservadorismo com compaixão: o governo deve ajudar as pessoas a melhorarem suas vidas e não tentar conduzir as vidas delas", disse o presidente.
O tema do "conservadorismo com compaixão" já foi utilizado pelo presidente na campanha eleitoral de 2000. O presidente vai prometer reformas profundas se for reeleito para comandar o país pelos próximos quatro anos.
Ataques
Bush fez diversas críticas ao adversário democrata John Kerry. Ele procurou mostrar Kerry como um liberal indeciso, despreparado para liderar o país em tempos de guerra. "Uma coisa eu aprendi sobre a presidência é que os defeitos que você tiver, as pessoas irão notá-los", disse o presidente.
Ele lembrou que Kerry votou a favor da Guerra do Iraque e depois votou contra um projeto para financiar a guerra. Ele disse também que Kerry fez gozações sobre a pequena coalizão de aliados que apoiou o conflito.
Esta não foi a primeira vez que os republicanos alfinetaram os democratas. Nesta quarta-feira, o vice-presidente Dick Cheney tentou mostrar Kerry como um político instável e vacilante.
Economia
Bush acenou com um sistema tributário simplificado e propôs uma reforma no sistema de segurança social.
"Muitos dos nossos sistemas mais fundamentais --o código tributário, a assistência sanitária, os planos de aposentadoria, a capacitação do trabalhador-- foram criados para o mundo de ontem, não para o de amanhã", disse Bush.
"Vamos transformar esses sistemas para que todos os cidadãos estejam equipados, preparados --e, portanto, realmente livres-- para fazer suas próprias escolhas e realizarem seus próprios sonhos", disse também.
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