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08/09/2004 - 16h17

Veja as maiores recompensas oferecidas pela captura de terroristas

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da France Presse, em Paris

A recompensa de US$ 10 milhões oferecida pelo Serviço Federal russo de Segurança (FSB, ex-KGB) para qualquer informação que permita localizar os tchetchenos Chamil Bassaiev e Aslan Maskhadov faz parte de uma prática cada vez mais comum para combater o terrorismo.

O FSB, que acusa o ex-presidente da república separatista da Tchetchênia Maskhkadov e o líder radical tchetcheno Bassaeiv de estar por trás da tomada de reféns de Beslan (Ossétia do Norte), oferece uma recompensa de US$ 10 milhões para qualquer informação que permita sua captura.

As recompensas também têm um papel determinante na guerra contra o terrorismo para o departamento de Estado americano, assim como as informações fornecidas pelos serviços de inteligência, no desmantelamento das redes terroristas, desde os atentados de 11 de setembro de 2001.

Pelo menos US$ 56 milhões já foram pagos pelos Estados Unidos, e mais de 200 milhões em prêmios são oferecidos pela captura ou por qualquer informação levando à detenção dos trinta suspeitos de terrorismo mais procurados no mundo, entre eles o líder da rede Al Qaeda Osama bin Laden.

Os EUA também aumentaram a recompensa oferecida pela captura do líder fundamentalista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, considerado por Washington o cérebro dos atentados cometidos no Iraque. O prêmio por Zarqawi passou de US$ 10 milhões a US$ 25 milhões, igualando assim a quantia oferecida por Bin Laden e por Ayman al Zawahiri, o número dois da Al Qaeda, procurado por seu suposto envolvimento nos ataques contra as embaixadas americanas na Tanzânia e no Quênia, em 1998.

Os EUA também oferecem US$ 5 milhões pela captura de outros vinte dirigentes da Al Qaeda. O secretário americano da Defesa, Donald Rumsfeld, havia mencionado no final de 2001, uma recompensa de US$ 10 milhões pelo mulá Omar, o ex-dirigente taleban no Afeganistão.

Khalid Sheikh Mohammed, considerado o cérebro dos atentados de 11 de setembro de 2001 e atualmente detido pelos americanos, estava na lista dos terroristas mais procurados. Sua cabeça estava estimada em US$ 25 milhões quando foi capturado no Paquistão, em março de 2003.

Cinco meses depois, a Tailândia recebeu US$ 10 milhões pela captura de Hambali, um suposto líder do Jemaah Islamiyah [o grupo extremista islâmico é acusado de manter contatos em outros países do Sudeste Asiático e de ter ligação com a rede terrorista Al Qaeda, liderada por Osama bin Laden], suspeito de ter planejado os atentados de Bali em 2002.

Ramzi Ahmed Yousef, condenado à prisão perpétua pelos ataques a bomba de 1993 ao World Trade Center, em Nova York, foi um dos primeiros suspeitos presos em função do programa de recompensas aplicado pelo Departamento de Estado americano.

O ex-ditador iraquiano Saddam Hussein e seus dois filhos, Udai e Qusai, também integravam este programa. Uma recompensa de US$ 25 milhões era prometida para Saddam, mas ele foi detido em dezembro passado pelo Exército americano. Quanto a seus dois filhos, mortos por soldados americanos, eles teriam sido denunciados por um iraquiano que teria recebido em troca US$ 30 milhões.

Os americanos também oferecem uma recompensa de US$ 10 milhões pela captura de Izzat Ibrahim al Douri, o mais graduado entre os dez da lista que seguem foragidos no Iraque. A quantia a ser paga pelos dez membros do ex-regime iraquiano que ainda não foram encontrados chega a US$ 1 milhão para cada um.

O Departamento de Estado e o do Tesouro também oferecem até US$ 5 milhões para informações permitindo desmantelar o financiamento das redes terroristas.

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