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11/09/2004
-
06h10
LIGIA BRASLAUSKAS
editora de Mundo
Após três anos dos atentados contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, que pôs em xeque a soberania da segurança norte-americana, a onda terrorista mantêm-se viva e, direta ou indiretamente, também mantém presente o nome do maior inimigo dos Estados Unidos: Osama bin Laden.
A onda de violência e de ataques de grande porte --leia-se grande número de vítimas-- parece ter se instalado definitivamente no tipo de ação dos terroristas.
A exemplo do 11 de Setembro, em que mais de 3.000 pessoas morreram, seguiram-se outros atos terroristas que, se não responsáveis por um total de baixas tão alto, devido a sua brutalidade e frieza, causaram tanto impacto e comoção mundial quanto as ações contra os EUA.
Bin Laden e sua rede terrorista, a Al Qaeda, são hoje os supostos responsáveis por quase todos os tipos de ações violentas em diferentes partes do mundo. Tal fato destaca Bin Laden em duas posições: o homem mau que ataca civis inocentes e o líder islâmico "heróico" que se mantém vivo e escondido, acredita-se, apesar dos esforços americanos para capturá-lo e puni-lo pelas ações a que lhe são atribuídas, desafiando, mais uma vez, a capacidade americana de defender seu território de uma possível ação violenta.
Mas se Bin Laden --o responsável pelo maior baque contra a segurança dos EUA-- continua realmente vivo, solto e todo e qualquer ato de violência é atribuído a sua rede terrorista, os EUA acabam ganhando e perdendo com isso. Ganham, quando conseguem persuadir parte dos chefes de Estado e de governo de diferentes países do mundo a apoiá-los na luta contra o que chamam de "terrorismo mundial". Mas perdem quando mantêm sua própria população sob "eterno" estado de alerta de segurança.
Ao que parece, três anos após o 11 de Setembro, Bin Laden ainda é a sombra "pesada do céu americano" e os EUA são uma nação que se tornou mais atenta ao medo e a sua própria incapacidade de defesa.
Especial
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Comentário: Após três anos do 11/9, terrorismo mantém Bin Laden "vivo"
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editora de Mundo
Após três anos dos atentados contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, que pôs em xeque a soberania da segurança norte-americana, a onda terrorista mantêm-se viva e, direta ou indiretamente, também mantém presente o nome do maior inimigo dos Estados Unidos: Osama bin Laden.
A onda de violência e de ataques de grande porte --leia-se grande número de vítimas-- parece ter se instalado definitivamente no tipo de ação dos terroristas.
A exemplo do 11 de Setembro, em que mais de 3.000 pessoas morreram, seguiram-se outros atos terroristas que, se não responsáveis por um total de baixas tão alto, devido a sua brutalidade e frieza, causaram tanto impacto e comoção mundial quanto as ações contra os EUA.
Bin Laden e sua rede terrorista, a Al Qaeda, são hoje os supostos responsáveis por quase todos os tipos de ações violentas em diferentes partes do mundo. Tal fato destaca Bin Laden em duas posições: o homem mau que ataca civis inocentes e o líder islâmico "heróico" que se mantém vivo e escondido, acredita-se, apesar dos esforços americanos para capturá-lo e puni-lo pelas ações a que lhe são atribuídas, desafiando, mais uma vez, a capacidade americana de defender seu território de uma possível ação violenta.
Mas se Bin Laden --o responsável pelo maior baque contra a segurança dos EUA-- continua realmente vivo, solto e todo e qualquer ato de violência é atribuído a sua rede terrorista, os EUA acabam ganhando e perdendo com isso. Ganham, quando conseguem persuadir parte dos chefes de Estado e de governo de diferentes países do mundo a apoiá-los na luta contra o que chamam de "terrorismo mundial". Mas perdem quando mantêm sua própria população sob "eterno" estado de alerta de segurança.
Ao que parece, três anos após o 11 de Setembro, Bin Laden ainda é a sombra "pesada do céu americano" e os EUA são uma nação que se tornou mais atenta ao medo e a sua própria incapacidade de defesa.
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