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10/09/2004 - 22h25

Rumsfeld pede firmeza aos americanos na guerra contra terrorismo

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da France Presse, em Washington

O secretário americano de Defesa, Donald Rumsfeld, pediu a seus compatriotas nesta sexta-feira, véspera do aniversário de três anos dos atentados do 11 de Setembro, que continuem firmes no combate ao fundamentalismo islâmico.

"O combate ao terrorismo é mais como a Guerra Fria. É algo que vai requerer tempo e perseverança. Temos que ser firmes", afirmou ele.

"Teremos de dizer às pessoas: 'Não desanimem. Não pensem que poderão obter a paz sozinhos. Não pensem que poderão conseguir um acordo privado, seja como pessoa ou como país. Não se pode. Estamos juntos nisso'", disse.

Rumsfeld usou a oportunidade para defender os avanços realizados em três anos de "guerra ao terrorismo", desde que extremistas muçulmanos seqüestraram aviões de passageiros e os lançaram contra Nova York e Washington, matando cerca de 3.000 pessoas.

O secretário comemorou a queda do regime fundamentalista dos Talebans no Afeganistão e de Saddam Hussein no Iraque, a desarticulação de uma rede de tráfico de informação e a renúncia da Líbia às armas de destruição em massa, entre outras coisas.

O chefe do Pentágono também comentou o fato de Osama Bin Laden, líder da rede Al Qaeda, ainda não ter sido capturado. "Se está vivo, [Bin Laden] está fugindo a um bom tempo. Não o vemos em gravações de vídeo desde 2001".

"Agora ele deve estar ocupado. Por quê? Por causa da pressão que está sendo exercida sobre ele", disse.

Referindo-se à Al Qaeda, afirmou que "tudo ficou mais difícil para eles desde 2001: viajar de um país para o outro, arrecadar e transferir dinheiro ou comprar armas".

De qualquer forma, ele afirmou que continua existindo risco de atentados ainda maiores que os de 2001.

"Se estes inimigos da sociedade civilizada obtêm armas nucleares, químicas ou biológicas --que é o que buscam-- não é impossível imaginar que um ataque contra uma cidade aqui ou em qualquer outra parte do mundo cause não a morte de 3.000 inocentes, como no 11 de Setembro, mas de 30 mil ou até 300 mil", declarou.

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