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11/09/2004 - 17h19

Cuba retira 170 mil de suas casas à espera de furacão

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da Folha Online

A Jamaica sentiu neste sábado os danos do furacão Ivan, que passa pelo Caribe e até momento deixou um saldo de 30 mortos e milhares de desabrigados, além de prejuízos materiais.

O furacão chegou à Jamaica na categoria 5, a mais devastadora. Os ventos, que causaram a morte de duas pessoas, também viraram uma carreta e destruíram casas na região.

Como prevenção, Cuba retirou mais de 170 mil pessoas de suas casas antes da chegada do furacão, cuja passagem --prevista para a noite deste domingo-- também deve causar grande destruição na ilha, segundo previsão de especialistas, podendo converter-se no furacão mais devastador que atinge a região nos últimos 50 anos.

"Devemos nos preparar para um furacão mais forte que o Michelle", disse o chefe do Departamento de Previsões do Instituto de Meteorologia de Cuba, José Rubiera, referindo-se ao furacão Michelle, que atingiu a ilha em novembro de 2001 e que, devido a seus danos, permanece na memória dos cubanos como um dos mais devastadores da história do país.

O furacão Michelle devastou algumas regiões de Cuba, quando os ventos chegaram 217 km/h e 700 mil pessoas precisaram deixar suas casas.

Granada

Em Granada, os fortes ventos arrancaram telhados e deixaram uma situação de caos, onde mais da metade de seus 100 mil habitantes continuam desabrigados e desesperados por encontrar algum lugar para ficar. A população também enfrenta falta de água e de suprimentos básicos.

O primeiro-ministro granadino, Keith Mitchell, visitou as áreas devastadas ontem e chegou a "perder a voz quando falava sobre os danos", disse a ministra da Saúde Clarice Modesce-Curwen.

A Cruz Vermelha planeja liberar US$ 70 mil de ajuda em suprimentos para Granada, segundo Doug Allen, que dirige a unidade da organização humanitária na região.

Cerca de 10 toneladas de suprimentos --como água e medicamentos-- foram entregues ontem ao país em um navio enviado de Trinidad e Tobago.

Flórida

O Ivan está se deslocando lentamente em direção oeste-noroeste a uma velocidade de 13 km/h, e pode alcançar as Ilhas Cayman, que tem cerca de 43 mil habitantes, na manhã deste domingo, segundo as informações divulgadas pelo Centro Nacional de Furacões.

Na Flórida, que também faz parte da possível trajetória do furacão, as autoridades decretaram estado de emergência. Milhares de pessoas foram retiradas das áreas que devem ser afetadas.

O governador da Flórida, Jeb Bush, irmão do atual presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu às pessoas que "rezem pelo melhor e que se preparem para o pior".

Caso chegue ao Estado, esse será o terceiro furacão a atingir a Flórida em menos de um mês. O Charley e Frances deixaram pelo menos 46 mortos e um prejuízo de US$ 25 bilhões.

Com agências internacionais

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