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13/09/2004 - 08h10

Após dia violento, bombardeio dos EUA mata 16 em Fallujah

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da Folha Online

Aviões de guerra dos Estados Unidos bombardearam nesta segunda-feira um possível esconderijo da rede terrorista de Osama bin Laden, a Al Qaeda, na cidade de Fallujah --50 km a oeste da capital iraquiana, Bagdá. A ação matou 16 pessoas e feriu 12, segundo a polícia local.

O ataque dos EUA ocorreu um dia após uma onda de violência que matou 78 pessoas em todo o país. De acordo com a Força Aérea dos EUA, o alvo do bombardeio foi um esconderijo onde vários membros da rede de Bin Laden estavam reunidos com o terrorista jordaniano Abu Musab Zarqawi, acusado de uma série de atentados no Iraque pós-guerra.

Para o comando militar norte-americano, Al Zarqawi é responsável por vários ataques terroristas contra civis iraquianos.

Os bombardeios desta segunda-feira também atingiram alguns prédios vizinhos de um subúrbio de Fallujah. Entre os mortos no ataque aéreo, segundo o hospital local, estão mulheres e crianças.

Algumas testemunhas disseram que os aviões norte-americanos sobrevoaram Fallujah a altura muito baixa e foram recebidos com tiros de artilharia localizados em alguns pontos do subúrbios. As explosões tiveram início logo pela manhã e continuaram por várias horas.

O grupo islâmico Al Zarqawi afirmou que conseguiu derrubar uma das aeronaves norte-americanas durante o bombardeio. A Força Aérea dos EUA nega.

Violência

Ontem foi um dia marcado por grande onda de violência no Iraque. Ao todo, morreram 78 pessoas vítimas de confrontos espalhados em várias cidades. Só em Bagdá (capital), 37 morreram.

O maior incidente ocorreu quando um helicóptero dos EUA atirou contra um veículo militar norte-americano abandonado. Várias pessoas que estavam próximas do local morreram.

O presidente interino do Iraque, Ghazi al Yawer, viajou hoje para Varsóvia, na Polônia, para um encontro econômico bilateral com o país europeu. Na conversa com o presidente polonês, Aleksander Kwasniewski, Yawer deve tentar fortalecer os laços econômicos entre os dois países, além propor a criação de uma força multinacional de estabilização a ser implantada no Iraque.

Com agências internacionais

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