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19/09/2004 - 21h17

Tempestade Jeanne deixa ao menos 30 mortos no Haiti

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da Folha Online

A passagem da tempestade tropical Jeanne deixou ao menos 30 mortos no Haiti, devido sobretudo às inundações provocadas pelas fortes chuvas, afirmou neste domingo o Serviço de Proteção Civil do Haiti.

De acordo com o comandante brasileiro das forças de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no país, Carlos Chagas, no entanto, o número de mortes chega a 50.

Os maiores danos foram causados principalmente no norte da ilha, na cidade de Gonaïves e arredores, onde vários rios transbordaram por causa das fortes chuvas que caíram sobre a região na sexta (17) e sábado (18), segundo autoridades.

Uma delegação do governo, dirigida pelo primeiro-ministro haitiano, Gerard Latortue, percorreu neste domingo as regiões mais atingidas.

Ano "terrível"

"Nós ainda não sabemos quantos foram mortos", disse Latortue. "2004 tem sido um ano terrível", disse também ele.

As mortes ocorrem quatro meses após inundações matarem mais de 3.000 pessoas no Haiti e na República Dominicana. Em fevereiro, rebeldes retiraram do poder o então presidente Jean Bertrand Aristide.

Latortue declarou a região de Gonaïves uma "área de desastre" e fez um apelo à comunidade internacional em busca de ajuda.

Após sua passagem pela República Dominicana, Jeanne deixou ao menos sete pessoas mortas e em Porto Rico, ao menos duas, segundo as agências de notícias France Presse e Associated Press.

Karl

Um novo furacão, o Karl, começou a se formar no oceano Atlântico, segundo informações dos institutos de meteorologia norte-americanos.

De acordo com os meteorologistas, o Karl está se formando a cerca de 2.000 km ao leste de Cabo Verde. O trajeto dele deve ser a região nordeste do Atlântico, apesar de ainda estar longe da terra.

O furacão Karl é o quinto a se formar no que os meteorologistas chamam de "temporada dos furacões", que vai de junho a novembro, especialmente na região do Caribe.

Ivan

O furacão Ivan, agora uma tempestade começou a se dissipar, após deixar mais de cem mortos no Caribe e nos EUA. A tormenta durou cerca de 12 dias e deixou um rastro de destruição.

De acordo com meteorologistas do Centro Nacional de Furacões de Miami, nos EUA, a tempestade, que avança pelo oceano Atlântico, está mais fraca e não oferece risco de voltar a áreas já atingidas.

Nas últimas cinco semanas, a região do Caribe e o Estado da Flórida, nos EUA, foram atingidos por três grandes furacões --Charley, Frances e Ivan.

Com agências internacionais

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