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20/09/2004
-
13h06
da Folha Online
A tempestade tropical Jeanne, que causou desastrosas enchentes no Haiti, deixou até o momento 109 mortos e um rastro de destruição e caos por todo o país. Cerca de 150 pessoas continuam desaparecidas e muitos esperam por ajuda em cima do telhado de suas casas.
As mortes foram confirmadas por autoridades do governo e por agências de ajuda humanitária, que prevêem que número de vítimas pode subir.
Enchentes causadas pela tempestade destruíram muitas casas e plantações de cebola, causando grande prejuízo para a região.
A área mais afetada foi a da cidade de Gonaives, na costa noroeste do país, onde estradas "transformaram-se em rios".
Em cima de árvore
Katya Silme, 18, disse que sua mãe e seus seis irmãos tiveram de passar a noite de sábado (18) para domingo (19) em cima de um árvore para escapar da água que invadiu a casa em que viviam.
"Um rio próximo de nossa casa destruiu minha casa completamente, e agora nós não temos nada. Nós não temos nada para comer desde que nossa casa foi inundada", disse Silme.
O primeiro-ministro interino do Haiti, Gerard Latortue, visitou neste domingo as áreas mais afetadas pela tempestade, mas sua comitiva não conseguiu chegar a algumas regiões por causa do volume de água que afetou algumas rodovias locais.
Latortue não soube informar o número preciso de vítimas da tormenta Jeanne. Cerca de 150 pessoas estão desaparecidas.
Enchentes
Um funcionário da OMS (Organização Mundial de Saúde) disse ter visto pessoas conduzindo carroças cheias de corpos próximo à cidade de Gonaives.
As mortes causadas pela tempestade Jeanne ocorrem quatro meses depois que enchentes mataram mais de 3.000 pessoas na fronteira do Haiti com a República Dominicana.
A tempestade tropical Jeanne também matou pessoas na República Dominicana e em Porto Rico.
De acordo com a agência de notícias Associated Press, o fenômeno se dirigiu neste domingo ao mar aberto e parece que não atingirá a Costa Sudeste dos Estados Unidos.
Acredita-se que a tormenta se dissipará no oceano Atlântico nos próximos dois dias e ficará bem longe da costa norte-americana, que já foi atingida por três grandes tempestades nesta estação.
Karl
Um novo furacão, o Karl, começou a se formar no oceano Atlântico, segundo informações dos institutos de meteorologia norte-americanos.
De acordo com os meteorologistas, o Karl está se formando a cerca de 2.000 km ao leste de Cabo Verde. O trajeto dele deve ser a região nordeste do Atlântico, apesar de ainda estar longe da terra.
O furacão Karl é o quinto a se formar no que os meteorologistas chamam de "temporada dos furacões", que vai de junho a novembro, especialmente na região do Caribe.
Ivan
O furacão Ivan --agora uma tempestade-- começou a se dissipar, após deixar mais de cem mortos no Caribe e nos EUA. A tormenta durou cerca de 12 dias e deixou um rastro de destruição.
De acordo com meteorologistas do Centro Nacional de Furacões de Miami, nos EUA, a tempestade, que avança pelo oceano Atlântico, está mais fraca e não oferece risco de voltar a áreas já atingidas.
Nas últimas cinco semanas, a região do Caribe e o Estado da Flórida, nos EUA, foram atingidos por três grandes furacões --Charley, Frances e Ivan.
Com agências internacionais
Especial
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Tempestade "castiga" Haiti e deixa mais de cem mortos
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A tempestade tropical Jeanne, que causou desastrosas enchentes no Haiti, deixou até o momento 109 mortos e um rastro de destruição e caos por todo o país. Cerca de 150 pessoas continuam desaparecidas e muitos esperam por ajuda em cima do telhado de suas casas.
As mortes foram confirmadas por autoridades do governo e por agências de ajuda humanitária, que prevêem que número de vítimas pode subir.
Enchentes causadas pela tempestade destruíram muitas casas e plantações de cebola, causando grande prejuízo para a região.
A área mais afetada foi a da cidade de Gonaives, na costa noroeste do país, onde estradas "transformaram-se em rios".
Em cima de árvore
Katya Silme, 18, disse que sua mãe e seus seis irmãos tiveram de passar a noite de sábado (18) para domingo (19) em cima de um árvore para escapar da água que invadiu a casa em que viviam.
"Um rio próximo de nossa casa destruiu minha casa completamente, e agora nós não temos nada. Nós não temos nada para comer desde que nossa casa foi inundada", disse Silme.
O primeiro-ministro interino do Haiti, Gerard Latortue, visitou neste domingo as áreas mais afetadas pela tempestade, mas sua comitiva não conseguiu chegar a algumas regiões por causa do volume de água que afetou algumas rodovias locais.
Latortue não soube informar o número preciso de vítimas da tormenta Jeanne. Cerca de 150 pessoas estão desaparecidas.
Enchentes
Um funcionário da OMS (Organização Mundial de Saúde) disse ter visto pessoas conduzindo carroças cheias de corpos próximo à cidade de Gonaives.
As mortes causadas pela tempestade Jeanne ocorrem quatro meses depois que enchentes mataram mais de 3.000 pessoas na fronteira do Haiti com a República Dominicana.
A tempestade tropical Jeanne também matou pessoas na República Dominicana e em Porto Rico.
De acordo com a agência de notícias Associated Press, o fenômeno se dirigiu neste domingo ao mar aberto e parece que não atingirá a Costa Sudeste dos Estados Unidos.
Acredita-se que a tormenta se dissipará no oceano Atlântico nos próximos dois dias e ficará bem longe da costa norte-americana, que já foi atingida por três grandes tempestades nesta estação.
Karl
Um novo furacão, o Karl, começou a se formar no oceano Atlântico, segundo informações dos institutos de meteorologia norte-americanos.
De acordo com os meteorologistas, o Karl está se formando a cerca de 2.000 km ao leste de Cabo Verde. O trajeto dele deve ser a região nordeste do Atlântico, apesar de ainda estar longe da terra.
O furacão Karl é o quinto a se formar no que os meteorologistas chamam de "temporada dos furacões", que vai de junho a novembro, especialmente na região do Caribe.
Ivan
O furacão Ivan --agora uma tempestade-- começou a se dissipar, após deixar mais de cem mortos no Caribe e nos EUA. A tormenta durou cerca de 12 dias e deixou um rastro de destruição.
De acordo com meteorologistas do Centro Nacional de Furacões de Miami, nos EUA, a tempestade, que avança pelo oceano Atlântico, está mais fraca e não oferece risco de voltar a áreas já atingidas.
Nas últimas cinco semanas, a região do Caribe e o Estado da Flórida, nos EUA, foram atingidos por três grandes furacões --Charley, Frances e Ivan.
Com agências internacionais
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