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04/09/2000
-
13h25
da Reuters
em Moscou
O comandante da frota russa Vladimir Yegorov deu uma nova explicação ontem para o naufrágio do submarino nuclear Kursk, no mês passado, dizendo que ele pode ter sido atingido por um míssil disparado por outra embarcação.
O Kursk afundou até o fundo do mar de Barents (no norte da Rússia), em 12 de agosto. Todos os 118 tripulantes morreram.
O comandante Yegorov disse que a hipótese de que o submarino tenha sido atingido por um míssil é uma entre várias que são estudadas pelos investigadores do acidente. Entre outras figuram uma colisão com outra embarcação ou com uma mina remanescente da 2ª Guerra Mundial.
Em entrevista à televisão estatal "RTR", Yegorov disse que nenhum incidente desse tipo com míssil já ocorreu na marinha russa durante os exercícios nos quais o Kursk participava. Mas um incidente como esse poderia ter provocado a detonação de um dos mísseis do próprio submarino.
"Mesmo que o Kursk tivesse sido atingido, teria ficado claro que era um torpedo de uma de nossas embarcações, e teria tido o efeito de uma simples picada de mosquito, ou mesmo menos, sobre um submarino desse tipo. Durante os exercícios, os torpedos nunca ficam carregados", disse o almirante.
"Se o submarino é atingido por um míssil, criam-se as condições em que uma detonação é possível", disse Yegorov. "Os danos vistos na primeira seção do submarino mostram que não é possível excluir essa versão."
Fontes ocidentais vêm negando terminantemente qualquer sugestão de que o acidente tenha sido provocado por uma colisão com um submarino estrangeiro, e dizem que ele provavelmente foi provocado pela explosão de um torpedo defeituoso do próprio submarino.
Leia mais sobre o acidente com o submarino russo
Análise: Kremlin tenta salvar um novo naufrágio, o da imagem política de Putin
Leia comentário de Clóvis Rossi
na Pensata
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Míssil pode ter atingido submarino russo
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O comandante da frota russa Vladimir Yegorov deu uma nova explicação ontem para o naufrágio do submarino nuclear Kursk, no mês passado, dizendo que ele pode ter sido atingido por um míssil disparado por outra embarcação.
O Kursk afundou até o fundo do mar de Barents (no norte da Rússia), em 12 de agosto. Todos os 118 tripulantes morreram.
O comandante Yegorov disse que a hipótese de que o submarino tenha sido atingido por um míssil é uma entre várias que são estudadas pelos investigadores do acidente. Entre outras figuram uma colisão com outra embarcação ou com uma mina remanescente da 2ª Guerra Mundial.
Em entrevista à televisão estatal "RTR", Yegorov disse que nenhum incidente desse tipo com míssil já ocorreu na marinha russa durante os exercícios nos quais o Kursk participava. Mas um incidente como esse poderia ter provocado a detonação de um dos mísseis do próprio submarino.
"Mesmo que o Kursk tivesse sido atingido, teria ficado claro que era um torpedo de uma de nossas embarcações, e teria tido o efeito de uma simples picada de mosquito, ou mesmo menos, sobre um submarino desse tipo. Durante os exercícios, os torpedos nunca ficam carregados", disse o almirante.
"Se o submarino é atingido por um míssil, criam-se as condições em que uma detonação é possível", disse Yegorov. "Os danos vistos na primeira seção do submarino mostram que não é possível excluir essa versão."
Fontes ocidentais vêm negando terminantemente qualquer sugestão de que o acidente tenha sido provocado por uma colisão com um submarino estrangeiro, e dizem que ele provavelmente foi provocado pela explosão de um torpedo defeituoso do próprio submarino.
Leia mais sobre o acidente com o submarino russo
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