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24/09/2004 - 19h35

Furacão Jeanne retira mais de 500 mil pessoas da Flórida

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da Folha Online

O furacão Jeanne deve forçar a retirada de mais de 500 mil pessoas ao longo da costa leste da Flórida a partir da manhã deste sábado. O Jeanne pode se tornar o quarto furacão a atingir o Estado em seis semanas.

As autoridades americanas pediram a retirada voluntária dos condados de Palm Beach, Martin e St. Lucie [todos ao norte de Miami] na tarde desta sexta-feira e disseram que vão divulgar ordens de retirada obrigatória a partir da manhã deste sábado.

O condado de Palm Beach já declarou estado de emergência e St. Lucie fechou todos os escritórios governamentais, as escolas e iniciou os preparativos de emergência.

As retiradas obrigatórias serão iniciadas a partir das 8h (9h em Brasília), segundo as autoridades dos condados.

"Cansadas"

O furacão com ventos de 161 km/h deve atingir a costa leste no domingo (26), podendo atingir algumas áreas que já sofreram estragos com outros furacões.

Somente em 1886, um único Estado americano --o Texas-- foi atingido por quatro furacões em um intervalo de tempo tão curto.

"Eu sei que as pessoas estão frustradas, elas estão cansadas de tudo isso", disse o governador da Flórida, Jeb Bush. "Acredite em mim, o governador delas também", disse ele.

Às 15h (horário de Brasília), o Jeanne estava a cerca de 732 km a leste de Miami, movendo-se a 19 km/h. Previsões de institutos de meteorologistas disseram que ele poderia ganhar força ao alcançar águas quentes perto da costa da Flórida.

Enquanto isso, o furacão Ivan perdeu força e seus vestígios giraram em direção à costa leste do Texas e ameaçam com chuvas a área de Huston.

Haiti

Nesta sexta-feira, o número de mortos das enchentes provocadas pelo furacão Jeanne no Haiti subiu para 1.160 e há ainda 1.250 desaparecidos, disse o Departamento de Proteção Civil haitiano.

O saldo de vítimas pode ainda aumentar conforme os grupos de resgate continuam as buscas nas regiões mais afetadas pelas inundações. O governo haitiano também considera supostamente mortos os desaparecidos.

Grupos de ajuda humanitária que estão levando ajuda médica e alimentos para as regiões afetadas estão encontrando dificuldades na distribuição de remédios e comida já que os caminhões com mantimentos estão sendo atacados por sobreviventes.

Epidemias

A OMS (Organização Mundial de Saúde) informou hoje que os cadáveres não constituem um risco de epidemia.

A declaração foi dada em resposta ao mito de que os corpos deveriam ser sepultados rapidamente devido ao risco de doenças no país.

A especialista em crise da OMS Johanna Larusdottir afirmou que a principal fonte de epidemia no caso de uma inundação é o transbordamento de vasos sanitários, o que é muito mais perigoso do que os cadáveres.

Com agências internacionais

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