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25/09/2004
-
20h39
da France Presse, em Miami
As primeiras levas de chuvas e ventos associadas ao furacão Jeanne, que se fortaleceu na passagem pelas Bahamas, começaram na Flórida. O Estado norte-americano aguarda a chegada do fenômeno climático para o final da noite deste sábado ou começo do domingo. Apenas no Haiti, a tormenta causou esta semana 1.286 mortes e deixou 1.129 desaparecidos.
Cerca de três milhões de pessoas receberam ordem para deixar seus lares na Flórida. As determinações entraram em vigor a partir deste sábado em uma área que vai do condado de Dade (sul, incluindo Miami) até St. Lucie (leste).
Chegou-se a cogitar que Jeanne mudaria de trajetória, mas agora se prevê que entrará em terra. Em algum ponto do Estado, sua rota deve coincidir com a percorrida pelos furacões Charley e Frances, que atingiram a Flórida semanas atrás. Dan Brown, meteorologista do Centro Nacional de Furacões (CNH) com sede em Miami, disse que é provável que a trajetória dos três furacões coincida no centro da Flórida, em algum ponto entre Lake Wales e Orlando.
O governador Jeb Bush mostrou-se extremamente preocupado com a região, atingida por três furacões em um período de seis semanas. "Gostaria de poder lhes dizer que a tormenta vai atingir o litoral e depois, como num passe de mágica, será desviada para o norte, mas não parece ser o caso", acrescentou em uma entrevista coletiva.
As autoridades dos condados da região, como Orange, Osceola, Seminole e Polk determinaram a colocação de sacos de areias para conter as inundações e pediram que os moradores deixassem as áreas baixas.
Vazio
A cidade de West Palm Beach, no caminho da tormenta, estava praticamente deserta no sábado à noite, com uma dezena de pessoas na praia e policiais lembrando os residentes em um alto-falante o caráter obrigatório da retirada. "Só quero olhar a praia pela última vez antes de sair", disse um empregado do hotel, Hernán Martínez.
A televisão mostrava dezenas de trabalhadores acelerando os preparativos para proteger as propriedades antes do meio-dia, depois de recolher toneladas de escombros deixados pelo furacão Frances.
Os habitantes das regiões ameaçadas esperam, por sua vez, pelo pior, tentando arrumar, da melhor maneira, os toldos que servem de telhado.
Os portos de Miami e Everglades, o principal porto de cruzeiros da Flórida, estão fechados, mas o aeroporto internacional de Miami ainda permanece aberto e não fechará até que as condições do tempo mudem.
Uma das principais preocupações das autoridades é em relação aos recursos que terá para lidar com novas situações de emergência, que foram sugados pelos três furacões que já arrasaram o estado em um mês.
O governador Bush esclareceu neste sábado que ainda que os gastos tenham ultrapassado os limites, as autoridades estão preparadas para responder à emergência.
No centro do Estado, a maior preocupação são as inundações, pois as passagens dos furacões Charley e Frances mais as chuvas causadas pelo Ivan elevaram o nível dos rios e saturaram a terra. A tormenta Jeanne traz de 100 a 200 mm de chuva, o que pode ser muito perigoso, segundo funcionários locais.
Especial
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As primeiras levas de chuvas e ventos associadas ao furacão Jeanne, que se fortaleceu na passagem pelas Bahamas, começaram na Flórida. O Estado norte-americano aguarda a chegada do fenômeno climático para o final da noite deste sábado ou começo do domingo. Apenas no Haiti, a tormenta causou esta semana 1.286 mortes e deixou 1.129 desaparecidos.
Cerca de três milhões de pessoas receberam ordem para deixar seus lares na Flórida. As determinações entraram em vigor a partir deste sábado em uma área que vai do condado de Dade (sul, incluindo Miami) até St. Lucie (leste).
Chegou-se a cogitar que Jeanne mudaria de trajetória, mas agora se prevê que entrará em terra. Em algum ponto do Estado, sua rota deve coincidir com a percorrida pelos furacões Charley e Frances, que atingiram a Flórida semanas atrás. Dan Brown, meteorologista do Centro Nacional de Furacões (CNH) com sede em Miami, disse que é provável que a trajetória dos três furacões coincida no centro da Flórida, em algum ponto entre Lake Wales e Orlando.
O governador Jeb Bush mostrou-se extremamente preocupado com a região, atingida por três furacões em um período de seis semanas. "Gostaria de poder lhes dizer que a tormenta vai atingir o litoral e depois, como num passe de mágica, será desviada para o norte, mas não parece ser o caso", acrescentou em uma entrevista coletiva.
As autoridades dos condados da região, como Orange, Osceola, Seminole e Polk determinaram a colocação de sacos de areias para conter as inundações e pediram que os moradores deixassem as áreas baixas.
Vazio
A cidade de West Palm Beach, no caminho da tormenta, estava praticamente deserta no sábado à noite, com uma dezena de pessoas na praia e policiais lembrando os residentes em um alto-falante o caráter obrigatório da retirada. "Só quero olhar a praia pela última vez antes de sair", disse um empregado do hotel, Hernán Martínez.
A televisão mostrava dezenas de trabalhadores acelerando os preparativos para proteger as propriedades antes do meio-dia, depois de recolher toneladas de escombros deixados pelo furacão Frances.
Os habitantes das regiões ameaçadas esperam, por sua vez, pelo pior, tentando arrumar, da melhor maneira, os toldos que servem de telhado.
Os portos de Miami e Everglades, o principal porto de cruzeiros da Flórida, estão fechados, mas o aeroporto internacional de Miami ainda permanece aberto e não fechará até que as condições do tempo mudem.
Uma das principais preocupações das autoridades é em relação aos recursos que terá para lidar com novas situações de emergência, que foram sugados pelos três furacões que já arrasaram o estado em um mês.
O governador Bush esclareceu neste sábado que ainda que os gastos tenham ultrapassado os limites, as autoridades estão preparadas para responder à emergência.
No centro do Estado, a maior preocupação são as inundações, pois as passagens dos furacões Charley e Frances mais as chuvas causadas pelo Ivan elevaram o nível dos rios e saturaram a terra. A tormenta Jeanne traz de 100 a 200 mm de chuva, o que pode ser muito perigoso, segundo funcionários locais.
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