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28/09/2004 - 20h03

Italianas libertadas no Iraque voltam para casa

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da Folha Online

As italianas Simona Pari e Simona Torretta libertadas hoje, após serem mantidas como reféns por três semanas no Iraque, chegaram à Itália na noite desta terça-feira, onde foram recebidas com entusiasmo pela população.

Elas chegaram ao aeroporto militar de Ciampino, em Roma (capital do país), depois de uma rápida passagem pelo Kuait.

Trajando longos vestidos brancos, elas sorriram ao sair do avião. Questionada por repórteres sobre como se sentia, Pari disse "bem" e sorriu.

O premiê Silvio Berlusconi, que anunciou a libertação delas mais cedo, foi para o aeroporto para recebê-las.

Morte anunciada

As duas italianas, ambas de 29 anos, foram seqüestradas no dia 7 de setembro e a morte delas chegou a ser anunciada por dois grupos diferentes.

As italianas trabalhavam no Iraque em uma ONG chamada Ponte para Bagdá e estavam envolvidas em projetos escolares.

A informação da libertação das reféns foi divulgada primeiro pela rede de TV árabe Al Jazira (do Qatar), mas logo depois o governo italiano confirmou a informação.

Berlusconi decidiu ir ao Parlamento italiano para dar detalhes da libertação e agradeceu os serviços de inteligência dos países vizinhos ao Iraque, incluindo a Jordânia, cujo rei Abdullah 2º está em Roma e mantinha constantes negociações para o desfecho do seqüestro.

Imprensa

A imprensa italiana havia repercutido hoje informações do jornal kuaitiano "Al Rai Al Aam", que havia dito que as duas italianas poderiam ser libertadas rapidamente se fosse pago um resgate de US$ 1 milhão.

O grupo autodenominado Ansar Al Zawahri assumiu a autoria do seqüestro em um site islâmico.

"As duas prisioneiras italianas estarão livres logo que houver um acordo com seus seqüestradores. Já foram pagos US$ 500 mil por sua libertação", disse ao jornal italiano "Corriere della Sera" Ali Al Roz, o diretor do jornal kuaitiano.

Al Roz tinha afirmado no fim de semana passado que Simona Pari e Simona Torretta continuavam vivas apesar do anúncio de sua execução em dois sites islâmicos.

Com agências internacionais

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