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04/10/2004
-
17h07
da Folha Online
Rebeldes iraquianos explodiram dois carro-bomba nesta segunda-feira perto do símbolo de autoridade americana em Bagdá (capital do Iraque), a Zona Verde [região que abriga a sede da coalizão anglo-americana]. Três outras explosões no Iraque fizeram com que o número de mortos seja de ao menos 24 e mais de cem feridos.
Enquanto os carros-bomba eram detonados, as forças norte-americanas continuavam com suas operações contra cidades controladas por rebeldes. A intenção, segundo o Exército, é restabelecer o controle do governo sobre todo o país antes das eleições previstas para janeiro.
Ataques aéreos foram realizados também contra supostos militantes durante a madrugada em Fallujah, oeste de Bagdá.
Bagdá
Na primeira explosão ocorrida na parte oeste de Bagdá, um carro-bomba foi detonado perto de uma das entradas da Zona Verde, nas proximidades de um posto de recrutamento das forças de segurança do Iraque. Ao menos 15 pessoas morreram e 81 ficaram feridas, afirmou uma autoridade no hospital Yarmouk.
Nenhum soldado dos EUA ficou ferido ou foi morto, disse um porta-voz.
Uma hora depois uma segunda bomba explodiu quando um comboio militar dos norte-americanos passava pela região leste de Bagdá.
Testemunhas contaram que um pequeno caminhão dirigiu-se até o grupo de veículos e explodiu, destruindo cerca de seis carros e quebrando vidros de lojas. Ao menos seis pessoas foram mortas e 15 ficaram feridas no ataque, segundo fontes oficiais.
Os militares dos EUA disseram novamente que nenhum soldado norte-americano foi morto ou ferido.
Mossul
Dois outros carros-bomba explodiram nesta segunda-feira em Mossul, norte do Iraque, matando um civil além de dois homens que supostamente carregavam os explosivos, de acordo com a porta-voz do Exército Angela Bowman. Fontes médicas disseram que estão que 11 pessoas estão hospitalizadas.
Em Baquba, norte de Bagdá, um policial foi assassinado, segundo a polícia. Rebeldes também dispararam morteiros contra um prédio matando uma pessoa e ferindo outras sete na cidade.
Fallujah
Nesta madrugada, aviões americanos bombardearam duas casas, causando a morte de ao menos 11 pessoas, incluindo mulheres e crianças, segundo fontes hospitalares.
O Exército dos EUA, que freqüentemente acusa hospitais de aumentar o número de vítimas, disse que o alvo do ataque eram seguidores do terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, que teria laços com a rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden.
O primeiro ataque, na região de Al Jumhuriyah [centro de Fallujah], matou nove pessoas [incluindo três mulheres e quatro crianças], disse o médico Adil Khamis, do Hospital Geral de Fallujah.
No segundo ataque, no bairro de Al Shuhada [sudoeste e Fallujah], morreram outras duas pessoas, disse o médico.
Reféns
O Ministério das Relações Exteriores da Itália confirmou hoje a execução no Iraque, por um grupo islâmico local, do cidadão ítalo-iraquiano Ajad Anwar Wali, residente há mais de 20 anos no país europeu. O outro refém morto foi identificado pelos rebeldes como o turco Yalmaz Dabja, 33.
Também nesta segunda-feira, duas indonésias, Rosidah binti Anan e Rafikan binti Aming, que haviam sido seqüestradas na quinta-feira (30) no Iraque junto com um grupo que incluía dois libaneses e seis iraquianos foram libertadas.
Não há informações sobre os outros reféns.
As duas mulheres foram deixadas na Embaixada dos Emirados Árabes Unidos em Bagdá [capital], segundo um diplomata que pediu para não ser identificado. Fontes oficiais do governo dos Emirados Árabes também se recusaram a comentar o caso.
Segundo a agência de notícias Reuters, O Exército Islâmico no Iraque também diz ser o responsável pelo seqüestro dos dois jornalistas franceses, Christian Chesnot e Georges Malbrunot, que desapareceram em 21 de agosto.
Com agências internacionais
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Carros-bomba explodem perto de sede da coalizão dos EUA no Iraque
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Rebeldes iraquianos explodiram dois carro-bomba nesta segunda-feira perto do símbolo de autoridade americana em Bagdá (capital do Iraque), a Zona Verde [região que abriga a sede da coalizão anglo-americana]. Três outras explosões no Iraque fizeram com que o número de mortos seja de ao menos 24 e mais de cem feridos.
Enquanto os carros-bomba eram detonados, as forças norte-americanas continuavam com suas operações contra cidades controladas por rebeldes. A intenção, segundo o Exército, é restabelecer o controle do governo sobre todo o país antes das eleições previstas para janeiro.
Ataques aéreos foram realizados também contra supostos militantes durante a madrugada em Fallujah, oeste de Bagdá.
Bagdá
Na primeira explosão ocorrida na parte oeste de Bagdá, um carro-bomba foi detonado perto de uma das entradas da Zona Verde, nas proximidades de um posto de recrutamento das forças de segurança do Iraque. Ao menos 15 pessoas morreram e 81 ficaram feridas, afirmou uma autoridade no hospital Yarmouk.
Nenhum soldado dos EUA ficou ferido ou foi morto, disse um porta-voz.
Uma hora depois uma segunda bomba explodiu quando um comboio militar dos norte-americanos passava pela região leste de Bagdá.
Testemunhas contaram que um pequeno caminhão dirigiu-se até o grupo de veículos e explodiu, destruindo cerca de seis carros e quebrando vidros de lojas. Ao menos seis pessoas foram mortas e 15 ficaram feridas no ataque, segundo fontes oficiais.
Os militares dos EUA disseram novamente que nenhum soldado norte-americano foi morto ou ferido.
Mossul
Dois outros carros-bomba explodiram nesta segunda-feira em Mossul, norte do Iraque, matando um civil além de dois homens que supostamente carregavam os explosivos, de acordo com a porta-voz do Exército Angela Bowman. Fontes médicas disseram que estão que 11 pessoas estão hospitalizadas.
Em Baquba, norte de Bagdá, um policial foi assassinado, segundo a polícia. Rebeldes também dispararam morteiros contra um prédio matando uma pessoa e ferindo outras sete na cidade.
Fallujah
Nesta madrugada, aviões americanos bombardearam duas casas, causando a morte de ao menos 11 pessoas, incluindo mulheres e crianças, segundo fontes hospitalares.
O Exército dos EUA, que freqüentemente acusa hospitais de aumentar o número de vítimas, disse que o alvo do ataque eram seguidores do terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, que teria laços com a rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden.
O primeiro ataque, na região de Al Jumhuriyah [centro de Fallujah], matou nove pessoas [incluindo três mulheres e quatro crianças], disse o médico Adil Khamis, do Hospital Geral de Fallujah.
No segundo ataque, no bairro de Al Shuhada [sudoeste e Fallujah], morreram outras duas pessoas, disse o médico.
Reféns
O Ministério das Relações Exteriores da Itália confirmou hoje a execução no Iraque, por um grupo islâmico local, do cidadão ítalo-iraquiano Ajad Anwar Wali, residente há mais de 20 anos no país europeu. O outro refém morto foi identificado pelos rebeldes como o turco Yalmaz Dabja, 33.
Também nesta segunda-feira, duas indonésias, Rosidah binti Anan e Rafikan binti Aming, que haviam sido seqüestradas na quinta-feira (30) no Iraque junto com um grupo que incluía dois libaneses e seis iraquianos foram libertadas.
Não há informações sobre os outros reféns.
As duas mulheres foram deixadas na Embaixada dos Emirados Árabes Unidos em Bagdá [capital], segundo um diplomata que pediu para não ser identificado. Fontes oficiais do governo dos Emirados Árabes também se recusaram a comentar o caso.
Segundo a agência de notícias Reuters, O Exército Islâmico no Iraque também diz ser o responsável pelo seqüestro dos dois jornalistas franceses, Christian Chesnot e Georges Malbrunot, que desapareceram em 21 de agosto.
Com agências internacionais
Especial
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