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05/10/2004 - 16h51

Nº 3 da CIA nega cargo após escândalo de furto de bacon em loja

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da Folha Online

Um dos membros da CIA [inteligência dos EUA], que seria designado como diretor-executivo da inteligência, Michael Kostiw, renunciou ao cargo após vir a público seu suposto envolvimento em um furto em 1981, segundo informações publicadas no jornal norte-americano "The Washington Post".

Toda a polêmica teve início do último domingo (3) quando o "Washington Post" publicou uma matéria dizendo que, em 1981, Kostiw foi pego furtando um pacote de bacon no valor de US$ 2,13 [R$ 6, aproximadamente] em um supermercado --à época ele já trabalhava para a CIA.

Kostiw, que continuará trabalhando como assessor na CIA, disse ter recusado o cargo de chefia para evitar "especulações". O cargo de diretor-executivo é considerado o terceiro mais importante dentro da inteligência.

Na verdade, ao designar Kostiw para o cargo de diretor-executivo, Porter Goss, novo diretor-geral da CIA [que substituiu George Tenet], não sabia que a história do delito causaria tanto mal-estar à cúpula da inteligência.

Segundo o jornal, Kostiw teve o delito retirado de seus registros em troca da renúncia ao cargo de diretor-executivo.

Em comunicado, Kostiw disse que recusou o cargo para evitar especulações, afirmando que continuará sendo o principal assessor de Gross. Mas em suas declarações, Kostiw não negou nem admitiu as informações sobre o suposto furto.

Kostiw fazia parte do quadro de funcionários do Comitê de Inteligência da Câmara os Representantes que foram designados por Gross para diversos cargos dentro da CIA.

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