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06/10/2004
-
19h17
da Folha Online
Subiu para 16 o número de mortos em um ataque suicida com carro-bomba contra um posto militar iraquiano a noroeste de Bagdá [capital iraquiana] nesta quarta-feira. Cerca de 30 outras pessoas ficaram feridas na explosão, de acordo com oficiais iraquianos e americanos.
A explosão, que ocorreu por volta das 11h15 (5h15 de Brasília), teve como alvo um acampamento da Guarda Nacional iraquiana perto de Anah, 260 km a noroeste de Bagdá, na principal estrada que leva à Síria, disse Khalid Abdul Karim al Ani, um policial da região.
Segundo informações de forças americanas, após o ataque o posto militar ficou sob chamas durante alguns minutos.
Nenhum oficial americano morreu no ataque, segundo autoridades.
Carros-bomba, alguns deles conduzidos por suicidas, começaram a ameaçar as forças da coalizão e policiais iraquianos porque os rebeldes descobriram ser essa a forma mais garantida de atacar e causar vítimas.
Apenas no mês passado, 29 iraquianos e membros da coalizão morreram em explosões de carros-bomba, de acordo com informações do comando dos EUA.
Os EUA e as tropas iraquianas tentam restabelecer o controle de várias regiões no Iraque antes das eleições, previstas para janeiro de 2005. O presidente dos EUA, George W. Bush, e o primeiro-ministro interino iraquiano, Iyad Allawi, insistem que as eleições iraquianas --consideradas um ponto-chave para a retomada da democracia-- devem ocorrer em todo o país, apesar de o Exército americano ter dito ser impossível conseguir que isso aconteça em algumas áreas dominadas por rebeldes.
Sul
Nesta quarta-feira, uma bomba explodiu em uma ponte na cidade de Basra, (sul do Iraque), matando um iraquiano e ferindo dez outras pessoas, incluindo quatro policiais britânicos, que passavam pelo local.
A explosão, numa estrada com destino ao aeroporto de Basra, danificou dois veículos de guerra britânicos e atingiu um táxi, que foi lançado para fora da pista. O motorista do táxi morreu na hora. Os seis passageiros do veículo ficaram feridos.
Explosivos improvisados tornaram-se a arma mais comum entre os militantes, usada para expulsar soldados da coalizão que ocupa o Iraque.
Fallujah
Forças norte-americanas bombardearam nesta quarta-feira uma casa suspeita de abrigar reuniões de líderes terroristas, na cidade iraquiana de Fallujah (50 km a oeste da capital Bagdá). Aviões americanos fizeram um ataque aéreo, por volta das 2h30 (20h30 de ontem, no horário de Brasília), segundo testemunhas.
Fontes dos serviços de inteligência americanos disseram que o local era usado para o encontro dos líderes da rede do terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, que teria laços com a rede terrorista Al Qaeda.
Três casas foram atingidas no ataque, segundo testemunhas locais. As famílias que moravam na vizinhança foram retiradas e abrigadas em áreas de segurança. Não houve feridos na ação.
Um comunicado do Exército norte-americano dizia que "informações de fontes confiáveis confirmaram que líderes do grupo de Al Zarqawi estavam reunidos na casa no momento do ataque". Entretanto, os oficiais não divulgaram o resultado da ofensiva.
O comunicado também cita informações dos serviços de inteligência sobre uma reunião de líderes rebeldes para preparar ataques contra civis iraquianos, as forças nacionais de segurança e as tropas da coalizão.
Forças norte-americanas e da coalizão bombardeiam a cidade de Fallujah quase que diariamente, nas últimas semanas. O objetivo é atingir o grupo de Al Zarqawi, inimigo número um do governo iraquiano e das autoridades americanas no Iraque.
Segundo o Exército dos EUA, mais de cem militantes do grupo de Al Zarqawi morreram nas últimas semanas nos ataques aéreos contra Fallujah, bastião sunita.
Informações do governo iraquiano dizem que a rede de Al Zarqawi tem entre 1.000 e 1.500 homens no Iraque, sendo que 500 estão em Fallujah. Os militantes assumiram a responsabilidade por dezenas de ataques a bombas, seqüestros e outros ações rebeldes no país.
Com agências internacionais
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Sobe para 16 número de mortos em ataque suicida no Iraque
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Subiu para 16 o número de mortos em um ataque suicida com carro-bomba contra um posto militar iraquiano a noroeste de Bagdá [capital iraquiana] nesta quarta-feira. Cerca de 30 outras pessoas ficaram feridas na explosão, de acordo com oficiais iraquianos e americanos.
A explosão, que ocorreu por volta das 11h15 (5h15 de Brasília), teve como alvo um acampamento da Guarda Nacional iraquiana perto de Anah, 260 km a noroeste de Bagdá, na principal estrada que leva à Síria, disse Khalid Abdul Karim al Ani, um policial da região.
Segundo informações de forças americanas, após o ataque o posto militar ficou sob chamas durante alguns minutos.
Nenhum oficial americano morreu no ataque, segundo autoridades.
Carros-bomba, alguns deles conduzidos por suicidas, começaram a ameaçar as forças da coalizão e policiais iraquianos porque os rebeldes descobriram ser essa a forma mais garantida de atacar e causar vítimas.
Apenas no mês passado, 29 iraquianos e membros da coalizão morreram em explosões de carros-bomba, de acordo com informações do comando dos EUA.
Os EUA e as tropas iraquianas tentam restabelecer o controle de várias regiões no Iraque antes das eleições, previstas para janeiro de 2005. O presidente dos EUA, George W. Bush, e o primeiro-ministro interino iraquiano, Iyad Allawi, insistem que as eleições iraquianas --consideradas um ponto-chave para a retomada da democracia-- devem ocorrer em todo o país, apesar de o Exército americano ter dito ser impossível conseguir que isso aconteça em algumas áreas dominadas por rebeldes.
Sul
Nesta quarta-feira, uma bomba explodiu em uma ponte na cidade de Basra, (sul do Iraque), matando um iraquiano e ferindo dez outras pessoas, incluindo quatro policiais britânicos, que passavam pelo local.
A explosão, numa estrada com destino ao aeroporto de Basra, danificou dois veículos de guerra britânicos e atingiu um táxi, que foi lançado para fora da pista. O motorista do táxi morreu na hora. Os seis passageiros do veículo ficaram feridos.
Explosivos improvisados tornaram-se a arma mais comum entre os militantes, usada para expulsar soldados da coalizão que ocupa o Iraque.
Fallujah
Forças norte-americanas bombardearam nesta quarta-feira uma casa suspeita de abrigar reuniões de líderes terroristas, na cidade iraquiana de Fallujah (50 km a oeste da capital Bagdá). Aviões americanos fizeram um ataque aéreo, por volta das 2h30 (20h30 de ontem, no horário de Brasília), segundo testemunhas.
Fontes dos serviços de inteligência americanos disseram que o local era usado para o encontro dos líderes da rede do terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, que teria laços com a rede terrorista Al Qaeda.
Três casas foram atingidas no ataque, segundo testemunhas locais. As famílias que moravam na vizinhança foram retiradas e abrigadas em áreas de segurança. Não houve feridos na ação.
Um comunicado do Exército norte-americano dizia que "informações de fontes confiáveis confirmaram que líderes do grupo de Al Zarqawi estavam reunidos na casa no momento do ataque". Entretanto, os oficiais não divulgaram o resultado da ofensiva.
O comunicado também cita informações dos serviços de inteligência sobre uma reunião de líderes rebeldes para preparar ataques contra civis iraquianos, as forças nacionais de segurança e as tropas da coalizão.
Forças norte-americanas e da coalizão bombardeiam a cidade de Fallujah quase que diariamente, nas últimas semanas. O objetivo é atingir o grupo de Al Zarqawi, inimigo número um do governo iraquiano e das autoridades americanas no Iraque.
Segundo o Exército dos EUA, mais de cem militantes do grupo de Al Zarqawi morreram nas últimas semanas nos ataques aéreos contra Fallujah, bastião sunita.
Informações do governo iraquiano dizem que a rede de Al Zarqawi tem entre 1.000 e 1.500 homens no Iraque, sendo que 500 estão em Fallujah. Os militantes assumiram a responsabilidade por dezenas de ataques a bombas, seqüestros e outros ações rebeldes no país.
Com agências internacionais
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