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10/10/2004 - 13h27

Mercador egípcio vendeu explosivos para terroristas, diz polícia

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da Folha Online

Um mercador de uma tribo egípcia confessou ter vendido explosivos que teriam sido usados nos ataques que aconteceram ao sul da Península do Sinai, no Egito, e que atingiu o complexo turístico na região, matando 33 pessoas. Os ataques aconteceram na quinta-feira(7).

O suspeito disse que os compradores, os quais ele não pôde identificar, contaram que os explosivos seriam usados em territórios palestinos, informou o investigador da polícia egípcia.

Oficiais da polícia do Egito disseram que dezenas de pessoas que vivem nas tribos foram interrogadas.

Membros do Departamento de Segurança e dos serviços de inteligência do Egito conversaram com líderes do grupo extremista islâmico Hamas e do Jihad Islâmico, grupo extremista palestino, sobre os ataques.

Os agentes procuram informações sobre militantes que estariam descontentes com a informação de que o Egito auxiliaria na manutenção da segurança da faixa de Gaza, caso as tropas israelenses se retirem do local.

Israel diz que a rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden, teria promovido o ataque.

Investigadores egípcios disseram que há suspeitas de que um grupo de oito a dez terroristas promoveu o ataque. Eles teriam fugido para a Arábia Saudita ou para a Jordânia. É possível --segundo os policiais-- que uma célula egípcia da rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden, tenha sido acionada.

Alguns oficiais, que preferiram não se identificar, afirmaram que o grupo estaria ligado a Ayman al Zawahri, braço direito de Osama bin Laden. O médico egípcio é o fundador do Jihad Islâmico Egípcio, grupo extremista ao qual se atribui a culpa pelo assassinato do presidente egípcio Anwar Sadat, em 1981.

Com agências internacionais

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