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16/10/2004
-
13h55
da France Presse, em Bagdá
As tropas americanas e iraquianas cercaram neste sábado a cidade de rebelde de Fallujah, enquanto cresce a violência no Iraque. O segundo dia do jejum muçulmano pelo Ramadã foi marcado por ataques contra cinco igrejas cristãs em Bagdá e uma morte em um ataque contra hospital.
Várias bombas caseiras explodiram na manhã deste sábado nas imediações de cinco igrejas de Bagdá, mas não causaram vítimas, apenas danos. Os cristãos representam cerca de 3% da população iraquiana, majoritariamente muçulmana.
Segundo o coronel Adnan Abdelrahmán, do Ministério do Interior iraquiano, "às 4h (horário local), foi atacada a igreja São José, a oeste de Bagdá, às 4h20, a de São José em Dora (sul da cidade), às 4h40 a de São Paulo, também em Dora, às 4h50, a igreja ortodoxa de Karrada (centro) e às 5h50, a de São Tomás, em Mansur (oeste)".
"As casas de Deus estão abertas a todos, não podemos fechá-las. Pedimos [aos agressores] que não toquem nos locais de culto, sejam quem for", disse o monsenhor Emmanuel Delly, patriarca caldeu, afirmando que os ataques não provocaram vítimas.
Mais ataques
Logo após a explosão destas cinco bombas, por volta das 8h45 (2h45 de Brasília), um morteiro caiu num estacionamento próximo a um grande hotel de Bagdá, ao lado de uma igreja, causando pequenos danos e sem deixar vítimas.
Mais tarde, uma pessoa morreu e outras nove ficaram feridas no ataque com um explosivo cometido contra o jardim de um hospital no centro de Bagdá. A pessoa morta era funcionária do hospital Ibn al-Bitar, segundo testemunhas.
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Leia mais sobre o Iraque sob tutela
Tropas cercam Fallujah enquanto violência continua no Iraque
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As tropas americanas e iraquianas cercaram neste sábado a cidade de rebelde de Fallujah, enquanto cresce a violência no Iraque. O segundo dia do jejum muçulmano pelo Ramadã foi marcado por ataques contra cinco igrejas cristãs em Bagdá e uma morte em um ataque contra hospital.
Várias bombas caseiras explodiram na manhã deste sábado nas imediações de cinco igrejas de Bagdá, mas não causaram vítimas, apenas danos. Os cristãos representam cerca de 3% da população iraquiana, majoritariamente muçulmana.
Segundo o coronel Adnan Abdelrahmán, do Ministério do Interior iraquiano, "às 4h (horário local), foi atacada a igreja São José, a oeste de Bagdá, às 4h20, a de São José em Dora (sul da cidade), às 4h40 a de São Paulo, também em Dora, às 4h50, a igreja ortodoxa de Karrada (centro) e às 5h50, a de São Tomás, em Mansur (oeste)".
"As casas de Deus estão abertas a todos, não podemos fechá-las. Pedimos [aos agressores] que não toquem nos locais de culto, sejam quem for", disse o monsenhor Emmanuel Delly, patriarca caldeu, afirmando que os ataques não provocaram vítimas.
Mais ataques
Logo após a explosão destas cinco bombas, por volta das 8h45 (2h45 de Brasília), um morteiro caiu num estacionamento próximo a um grande hotel de Bagdá, ao lado de uma igreja, causando pequenos danos e sem deixar vítimas.
Mais tarde, uma pessoa morreu e outras nove ficaram feridas no ataque com um explosivo cometido contra o jardim de um hospital no centro de Bagdá. A pessoa morta era funcionária do hospital Ibn al-Bitar, segundo testemunhas.
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