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16/10/2004
-
19h12
da Folha Online
Três pessoas morreram em ataques aéreos americanos lançados na madrugada deste domingo (horário local) na cidade de Fallujah (50 km a oeste de Bagdá), informaram fontes médicas. Os ataques tiveram como alvo os bairros Kholan e Askari.
O Exército americano confirmou em um comunicado que lançou um ataque contra "um posto de controle de membros armados da rede do terrorista jordaniano Abu Mussab al Zarqawi no bairro de Kholan".
As tropas norte-americanas e membros da Guarda Nacional iraquiana cercam a cidade de Fallujah desde quinta-feira.
"Os terroristas presentes neste posto de controle ilegal estavam fortemente armados e o utilizavam para interromper o tráfego, intimidar os cidadãos e prender civis", informa o comunicado.
No texto, o Exército americano classifica o posto de controle como um local "muito importante para Zarqawi controlar as entradas e saídas de Fallujah".
O Exército também destruiu "outros dois postos de controle importantes" na quinta-feira, acrescenta o comunicado.
Ofensiva
Mais de mil soldados americanos e membros da Guarda Nacional iraquiana estão posicionados desde quinta-feira ao redor de Fallujah.
De origem jordaniana, Al Zarqawi é considerado pelos Estados Unidos como seu inimigo número um no Iraque, onde reivindicou vários atentados, seqüestros e decapitações de reféns desde a queda do regime de Saddam Hussein.
O objetivo desta operação é, segundo o Exército americano, atacar 'elementos terroristas (...) que queiram realizar durante o mês do Ramadã (mês sagrado para os muçulmanos) ataques contra as forças de ordem iraquianas e civis inocentes'.
Ataques
Várias bombas caseiras explodiram na manhã deste sábado nas imediações de cinco igrejas ortodoxas de Bagdá, mas não causaram vítimas, apenas danos. Os cristãos representam cerca de 3% da população iraquiana, majoritariamente muçulmana.
Segundo o coronel Adnan Abdelrahmán, do Ministério do Interior iraquiano, os ataques coordenados foram contras as igrejas de São José, a oeste de Bagdá, São José e São Paulo, em Dora, no sul da cidade, Karrada (centro) e a de São Tomás, em Mansur (oeste).
"As casas de Deus estão abertas a todos, não podemos fechá-las. Pedimos [aos agressores] que não toquem nos locais de culto, sejam quem for", disse o monsenhor Emmanuel Delly, patriarca caldeu, afirmando que os ataques não provocaram vítimas.
Logo após a explosão destas cinco bombas, por volta das 8h45 (2h45 de Brasília), um morteiro caiu num estacionamento próximo a um grande hotel de Bagdá, ao lado de uma igreja, causando pequenos danos e sem deixar vítimas.
Mais tarde, uma pessoa morreu e outras nove ficaram feridas no ataque com um explosivo cometido contra o jardim de um hospital no centro de Bagdá. A pessoa morta era funcionária do hospital Ibn al Bitar, segundo testemunhas.
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Três pessoas morreram em ataques aéreos americanos lançados na madrugada deste domingo (horário local) na cidade de Fallujah (50 km a oeste de Bagdá), informaram fontes médicas. Os ataques tiveram como alvo os bairros Kholan e Askari.
O Exército americano confirmou em um comunicado que lançou um ataque contra "um posto de controle de membros armados da rede do terrorista jordaniano Abu Mussab al Zarqawi no bairro de Kholan".
As tropas norte-americanas e membros da Guarda Nacional iraquiana cercam a cidade de Fallujah desde quinta-feira.
"Os terroristas presentes neste posto de controle ilegal estavam fortemente armados e o utilizavam para interromper o tráfego, intimidar os cidadãos e prender civis", informa o comunicado.
No texto, o Exército americano classifica o posto de controle como um local "muito importante para Zarqawi controlar as entradas e saídas de Fallujah".
O Exército também destruiu "outros dois postos de controle importantes" na quinta-feira, acrescenta o comunicado.
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Mais de mil soldados americanos e membros da Guarda Nacional iraquiana estão posicionados desde quinta-feira ao redor de Fallujah.
De origem jordaniana, Al Zarqawi é considerado pelos Estados Unidos como seu inimigo número um no Iraque, onde reivindicou vários atentados, seqüestros e decapitações de reféns desde a queda do regime de Saddam Hussein.
O objetivo desta operação é, segundo o Exército americano, atacar 'elementos terroristas (...) que queiram realizar durante o mês do Ramadã (mês sagrado para os muçulmanos) ataques contra as forças de ordem iraquianas e civis inocentes'.
Ataques
Várias bombas caseiras explodiram na manhã deste sábado nas imediações de cinco igrejas ortodoxas de Bagdá, mas não causaram vítimas, apenas danos. Os cristãos representam cerca de 3% da população iraquiana, majoritariamente muçulmana.
Segundo o coronel Adnan Abdelrahmán, do Ministério do Interior iraquiano, os ataques coordenados foram contras as igrejas de São José, a oeste de Bagdá, São José e São Paulo, em Dora, no sul da cidade, Karrada (centro) e a de São Tomás, em Mansur (oeste).
"As casas de Deus estão abertas a todos, não podemos fechá-las. Pedimos [aos agressores] que não toquem nos locais de culto, sejam quem for", disse o monsenhor Emmanuel Delly, patriarca caldeu, afirmando que os ataques não provocaram vítimas.
Logo após a explosão destas cinco bombas, por volta das 8h45 (2h45 de Brasília), um morteiro caiu num estacionamento próximo a um grande hotel de Bagdá, ao lado de uma igreja, causando pequenos danos e sem deixar vítimas.
Mais tarde, uma pessoa morreu e outras nove ficaram feridas no ataque com um explosivo cometido contra o jardim de um hospital no centro de Bagdá. A pessoa morta era funcionária do hospital Ibn al Bitar, segundo testemunhas.
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