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24/10/2004
-
18h42
da Folha Online
Em um dos ataques mais brutais cometidos por rebeldes iraquianos, 49 recrutas morreram depois de serem surpreendidos por insurgentes, quando retornavam de um treinamento dado pelo Exército americano, informaram autoridades iraquianas neste domingo.
Soldados e policiais iraquianos têm sido constantemente atacados por insurgentes. A maioria dos ataques é feita com uso de carros-bombas e morteiros.
"Há provavelmente uma conspiração entre os soldados e os rebeldes, e muitos devem estar infiltrados no Exército", disse o vice-governador de Diyala, Aqil Hamid al Adili, durante uma entrevista para a rede de TV Al Arabiya [Dubai]. "De outra forma, os rebeldes não teriam tantas informações sobre os soldados", afirmou.
Além dos recrutas, um soldado da Bulgária foi morto neste domingo e dois outros foram feridos na explosão de um carro-bomba perto da cidade de Karbala, ao sul de Bagdá [capital do Iraque], informou o Ministério da Defesa iraquiano.
Soldados
Os soldados foram mortos quando voltavam para casa, depois de completar um curso de treinamento dado pelo Exército americano, a nordeste de Bagdá. Ontem à noite, militantes pararam os ônibus perto da fronteira com o Irã, a 95 km da capital, afirmou neste domingo o porta-voz do Ministério do Interior, Adan Abdul-Rahman.
Policiais iraquianos que não quiseram se identificar afirmaram que os rebeldes estavam vestidos com uniformes militares do Exército iraquiano.
Segundo Abdul-Rahman, 37 corpos foram encontrados neste domingo no chão, com as mãos atrás das costas e com tiros na nuca. Outros 12 foram encontrados em um ônibus queimado. Informações oficiais informaram que testemunhas viram os rebeldes atirando granadas em um ônibus.
"Depois da inspeção, encontramos os corpos deitados no chão, em quatro colunas de 12 corpos cada", disse o general Walid al Azzawi, comandante da polícia na Província de Diyala.
Zarqawi
Neste domingo, um comunicado supostamente atribuído ao grupo Tawhid e Jihad, do terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi [acusado de manter laços com a rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden], postado em um site, reivindicava as mortes dos recrutas.
O comunicado dizia que "Deus permitiu que os Mujahedeen matassem todos os soldados e pegassem dois carros e dinheiro".
A origem do comunicado não pôde ser verificada, mas a publicação foi feita em um site que já foi usado por extremistas islâmicos.
Oficiais americanos acreditam que Al Zarqawi está na cidade de Fallujah, foco de rebeldes sunitas localizada a 50 km da capital iraquiana.
Jatos americanos bombardearam a cidade neste domingo. Testemunhas disseram que os ataques mataram seis pessoas.
Diplomata
O diplomata americano Ed Seitz, responsável pela segurança da Embaixada americana em Bagdá, foi morto em um ataque com morteiro neste domingo em Camp Victory, perto do aeroporto da capital, segundo informações do Departamento de Estado americano.
Um grupo de militantes iraquianos assumiu a responsabilidade pela morte do diplomata americano.
A rede de TV Al Jazira [Qatar] divulgou um comunicado em que o Exército Islâmico no Iraque dizia que "o lançamento de dois foguetes foi ataque preciso contra bases americanas no Iraque".
O vídeo mostrava vários foguetes no chão. Militantes, depois, lançavam dois deles. Não foi possível verificar a data nem o local da gravação do vídeo.
Com agências internacionais
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Rebeldes estão infiltrados no Exército, diz governo iraquiano
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Em um dos ataques mais brutais cometidos por rebeldes iraquianos, 49 recrutas morreram depois de serem surpreendidos por insurgentes, quando retornavam de um treinamento dado pelo Exército americano, informaram autoridades iraquianas neste domingo.
Soldados e policiais iraquianos têm sido constantemente atacados por insurgentes. A maioria dos ataques é feita com uso de carros-bombas e morteiros.
"Há provavelmente uma conspiração entre os soldados e os rebeldes, e muitos devem estar infiltrados no Exército", disse o vice-governador de Diyala, Aqil Hamid al Adili, durante uma entrevista para a rede de TV Al Arabiya [Dubai]. "De outra forma, os rebeldes não teriam tantas informações sobre os soldados", afirmou.
Além dos recrutas, um soldado da Bulgária foi morto neste domingo e dois outros foram feridos na explosão de um carro-bomba perto da cidade de Karbala, ao sul de Bagdá [capital do Iraque], informou o Ministério da Defesa iraquiano.
Soldados
Os soldados foram mortos quando voltavam para casa, depois de completar um curso de treinamento dado pelo Exército americano, a nordeste de Bagdá. Ontem à noite, militantes pararam os ônibus perto da fronteira com o Irã, a 95 km da capital, afirmou neste domingo o porta-voz do Ministério do Interior, Adan Abdul-Rahman.
Policiais iraquianos que não quiseram se identificar afirmaram que os rebeldes estavam vestidos com uniformes militares do Exército iraquiano.
Segundo Abdul-Rahman, 37 corpos foram encontrados neste domingo no chão, com as mãos atrás das costas e com tiros na nuca. Outros 12 foram encontrados em um ônibus queimado. Informações oficiais informaram que testemunhas viram os rebeldes atirando granadas em um ônibus.
"Depois da inspeção, encontramos os corpos deitados no chão, em quatro colunas de 12 corpos cada", disse o general Walid al Azzawi, comandante da polícia na Província de Diyala.
Zarqawi
Neste domingo, um comunicado supostamente atribuído ao grupo Tawhid e Jihad, do terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi [acusado de manter laços com a rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden], postado em um site, reivindicava as mortes dos recrutas.
O comunicado dizia que "Deus permitiu que os Mujahedeen matassem todos os soldados e pegassem dois carros e dinheiro".
A origem do comunicado não pôde ser verificada, mas a publicação foi feita em um site que já foi usado por extremistas islâmicos.
Oficiais americanos acreditam que Al Zarqawi está na cidade de Fallujah, foco de rebeldes sunitas localizada a 50 km da capital iraquiana.
Jatos americanos bombardearam a cidade neste domingo. Testemunhas disseram que os ataques mataram seis pessoas.
Diplomata
O diplomata americano Ed Seitz, responsável pela segurança da Embaixada americana em Bagdá, foi morto em um ataque com morteiro neste domingo em Camp Victory, perto do aeroporto da capital, segundo informações do Departamento de Estado americano.
Um grupo de militantes iraquianos assumiu a responsabilidade pela morte do diplomata americano.
A rede de TV Al Jazira [Qatar] divulgou um comunicado em que o Exército Islâmico no Iraque dizia que "o lançamento de dois foguetes foi ataque preciso contra bases americanas no Iraque".
O vídeo mostrava vários foguetes no chão. Militantes, depois, lançavam dois deles. Não foi possível verificar a data nem o local da gravação do vídeo.
Com agências internacionais
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