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28/10/2004
-
08h58
da Folha Online
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) informou ao governo de Israel que pretende transferir "imediatamente" seu presidente, Iasser Arafat, para um hospital de Ramallah [Cisjordânia], segundo informações divulgadas pela rádio pública israelense nesta quinta-feira.
O estado de saúde Arafat se deteriorou nas últimas 24 horas. Na noite de ontem, Hassan Abu Libdeh, chefe do gabinete do premiê palestino, Ahmed Korei, declarou que o estado de Arafat "era crítico".
Oficialmente, o líder palestino sofre há dias por causa de uma forte gripe. Apesar de relatos de que o líder palestino vomitara ontem, autoridades palestinas negaram a informação. Uma endoscopia feita na segunda-feira (25) revelou que o estado de saúde do líder palestino é debilitado, mas estável.
Autoridades palestinas também negaram que Arafat tenha ficado cerca de dez minutos inconsciente após um desmaio, como disseram ontem o jornal israelense "Haaretz" e a rádio pública de Israel.
Arafat desmaiou ontem durante jantar do qual participavam o premiê Ahmed Korei e o seu antecessor, Mahmoud Abbas [também conhecido como Abu Mazen]. Arafat vomitou e em seguido desmaiou.
Consciente
O presidente egípcio, Hosni Mubarak, disse nesta quinta-feira que Arafat está consciente e "não está em coma". A declaração foi feita após Mubarak ter conversado com o líder palestino por telefone.
Mubarak confirmou que o Egito enviou hoje uma equipe médica a Ramallah, e disse não ter "nenhuma garantia israelense" de que o líder palestino será autorizado a retornar a seu quartel-general se deixar a cidade para receber atendimento médico em território egípcio.
Nesta manhã, Arafat pediu ao povo palestino e "ao mundo inteiro" que não se preocupassem por sua saúde ao mesmo tempo em que líderes de seu governo reúnem-se para discutir seu estado.
"O presidente [da Autoridade Nacional Palestina] quer dizer ao povo palestino e ao mundo inteiro que está bem e que não há necessidade para preocupação", declarou nesta quinta-feira Munib al Masri, em Ramallah [Cisjordânia], após ter passado alguns minutos com Arafat em seu quartel-general [a Mukata].
"Sua condição [de Arafat] é estável e ele fez orações enquanto estivemos juntos", disse.
Mais cuidados
Outras equipes médicas da Jordânia e do Egito devem chegar a Ramallah nesta quinta-feira para examinar Arafat, assim com a mulher do líder palestino, Suha, que ainda não esteve em Ramallah desde o início da Intifada [revolta palestina iniciada em setembro de 2000]. Suha é esperada em Ramallah hoje com a filha do casal, Zahwa, de 9 anos.
Nesta quinta-feira persistia a dúvida sobre o estado real da saúde de Arafat.
Durante uma conversa por telefone com Ariel Sharon, premiê israelense, Korei pediu a Israel que permita que Arafat receba todos os cuidados necessários, nesta quinta-feira.
Sharon confirmou que permitirá que o presidente da Autoridade Nacional Palestina deixe o seu quartel-general em Ramallah para se submeter a tratamento médico, se assim quiser --mas ainda não há nenhuma garantia de que Arafat seria autorizado a retornar para Ramallah caso deixasse a cidade.
Arafat está confinado em seu QG há mais de dois anos por forças de Israel, que o acusa de ligações com o terrorismo.
Com agências internacionais
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A Autoridade Nacional Palestina (ANP) informou ao governo de Israel que pretende transferir "imediatamente" seu presidente, Iasser Arafat, para um hospital de Ramallah [Cisjordânia], segundo informações divulgadas pela rádio pública israelense nesta quinta-feira.
O estado de saúde Arafat se deteriorou nas últimas 24 horas. Na noite de ontem, Hassan Abu Libdeh, chefe do gabinete do premiê palestino, Ahmed Korei, declarou que o estado de Arafat "era crítico".
Oficialmente, o líder palestino sofre há dias por causa de uma forte gripe. Apesar de relatos de que o líder palestino vomitara ontem, autoridades palestinas negaram a informação. Uma endoscopia feita na segunda-feira (25) revelou que o estado de saúde do líder palestino é debilitado, mas estável.
Autoridades palestinas também negaram que Arafat tenha ficado cerca de dez minutos inconsciente após um desmaio, como disseram ontem o jornal israelense "Haaretz" e a rádio pública de Israel.
Arafat desmaiou ontem durante jantar do qual participavam o premiê Ahmed Korei e o seu antecessor, Mahmoud Abbas [também conhecido como Abu Mazen]. Arafat vomitou e em seguido desmaiou.
Consciente
O presidente egípcio, Hosni Mubarak, disse nesta quinta-feira que Arafat está consciente e "não está em coma". A declaração foi feita após Mubarak ter conversado com o líder palestino por telefone.
Mubarak confirmou que o Egito enviou hoje uma equipe médica a Ramallah, e disse não ter "nenhuma garantia israelense" de que o líder palestino será autorizado a retornar a seu quartel-general se deixar a cidade para receber atendimento médico em território egípcio.
Nesta manhã, Arafat pediu ao povo palestino e "ao mundo inteiro" que não se preocupassem por sua saúde ao mesmo tempo em que líderes de seu governo reúnem-se para discutir seu estado.
"O presidente [da Autoridade Nacional Palestina] quer dizer ao povo palestino e ao mundo inteiro que está bem e que não há necessidade para preocupação", declarou nesta quinta-feira Munib al Masri, em Ramallah [Cisjordânia], após ter passado alguns minutos com Arafat em seu quartel-general [a Mukata].
"Sua condição [de Arafat] é estável e ele fez orações enquanto estivemos juntos", disse.
Mais cuidados
Outras equipes médicas da Jordânia e do Egito devem chegar a Ramallah nesta quinta-feira para examinar Arafat, assim com a mulher do líder palestino, Suha, que ainda não esteve em Ramallah desde o início da Intifada [revolta palestina iniciada em setembro de 2000]. Suha é esperada em Ramallah hoje com a filha do casal, Zahwa, de 9 anos.
Nesta quinta-feira persistia a dúvida sobre o estado real da saúde de Arafat.
Durante uma conversa por telefone com Ariel Sharon, premiê israelense, Korei pediu a Israel que permita que Arafat receba todos os cuidados necessários, nesta quinta-feira.
Sharon confirmou que permitirá que o presidente da Autoridade Nacional Palestina deixe o seu quartel-general em Ramallah para se submeter a tratamento médico, se assim quiser --mas ainda não há nenhuma garantia de que Arafat seria autorizado a retornar para Ramallah caso deixasse a cidade.
Arafat está confinado em seu QG há mais de dois anos por forças de Israel, que o acusa de ligações com o terrorismo.
Com agências internacionais
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