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29/10/2004
-
11h13
da France Presse, em, em Kiev
Os ucranianos vão eleger no domingo (31) o sucessor do presidente Leonid Kuchma,66, após uma agitada campanha eleitoral, repleta de infrações das regras democráticas, segundo os ocidentais, e marcada pelo apoio de Moscou ao candidato do poder.
A eleição de um dos dois candidatos principais, o opositor e pró-ocidental Viktor Yushchenko e o premiê pró-russo Viktor Yanukovich, marcará a orientação política dos próximos cinco anos neste país de 48 milhões de habitantes, encravado entre a União Européia e Rússia.
As autoridades de Moscou apóiam Yanukovich, 54, designado pelo atual governo para suceder Kuchma.
O presidente decidiu se retirar após dez anos no poder apesar de o Tribunal Constitucional ter lhe concedido o direito de se candidatar a um terceiro mandato.
Poucos dias antes da eleição, o presidente russo, Vladimir Putin, fez uma visita de cortesia a Kiev --oficialmente para celebrar a Libertação da Ucrânia em 1944--, onde citou as conquistas na área econômica do governo de Yanukovich.
"Esta ingerência da Rússia ameaça avivar as tensões entre o oeste da Ucrânia, feudo da oposição e dos nacionalistas conhecido por sua hostilidade a Moscou, e o leste do país, o reduto pró-russo de Yanukovich", segundo o cientista político Olexander Dergachov.
O regime de Kuchma, cuja reputação foi manchada por vários escândalos, colocou disposição de seu candidato todos os meios possíveis, inclusive administrativos, um ato que foi muito criticado pelos Estados Unidos.
Já a União Européia denunciou o desenvolvimento da campanha eleitoral, sua cobertura parcial pela imprensa e as dificuldades de retransmissão da única emissora de televisão de oposição, o Kanal 5.
Esta eleição representa um exame do compromisso da Ucrânia para respeitar os valores democráticos, disse o Parlamento Europeu.
Segundo as pesquisas, dois terços dos ucranianos acreditam que ocorrerão fraudes na eleição e 69% esperam que o vencedor faça mudanças radicais na política do país.
Se nenhum dos 24 candidatos ao cargo obtiver 50% dos votos no domingo, em 21 de novembro será realizado um segundo turno.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Leonid Kuchma
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Ucrânia elege novo presidente do domingo
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Os ucranianos vão eleger no domingo (31) o sucessor do presidente Leonid Kuchma,66, após uma agitada campanha eleitoral, repleta de infrações das regras democráticas, segundo os ocidentais, e marcada pelo apoio de Moscou ao candidato do poder.
A eleição de um dos dois candidatos principais, o opositor e pró-ocidental Viktor Yushchenko e o premiê pró-russo Viktor Yanukovich, marcará a orientação política dos próximos cinco anos neste país de 48 milhões de habitantes, encravado entre a União Européia e Rússia.
As autoridades de Moscou apóiam Yanukovich, 54, designado pelo atual governo para suceder Kuchma.
O presidente decidiu se retirar após dez anos no poder apesar de o Tribunal Constitucional ter lhe concedido o direito de se candidatar a um terceiro mandato.
Poucos dias antes da eleição, o presidente russo, Vladimir Putin, fez uma visita de cortesia a Kiev --oficialmente para celebrar a Libertação da Ucrânia em 1944--, onde citou as conquistas na área econômica do governo de Yanukovich.
"Esta ingerência da Rússia ameaça avivar as tensões entre o oeste da Ucrânia, feudo da oposição e dos nacionalistas conhecido por sua hostilidade a Moscou, e o leste do país, o reduto pró-russo de Yanukovich", segundo o cientista político Olexander Dergachov.
O regime de Kuchma, cuja reputação foi manchada por vários escândalos, colocou disposição de seu candidato todos os meios possíveis, inclusive administrativos, um ato que foi muito criticado pelos Estados Unidos.
Já a União Européia denunciou o desenvolvimento da campanha eleitoral, sua cobertura parcial pela imprensa e as dificuldades de retransmissão da única emissora de televisão de oposição, o Kanal 5.
Esta eleição representa um exame do compromisso da Ucrânia para respeitar os valores democráticos, disse o Parlamento Europeu.
Segundo as pesquisas, dois terços dos ucranianos acreditam que ocorrerão fraudes na eleição e 69% esperam que o vencedor faça mudanças radicais na política do país.
Se nenhum dos 24 candidatos ao cargo obtiver 50% dos votos no domingo, em 21 de novembro será realizado um segundo turno.
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