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01/11/2004
-
13h14
da France Presse, em Washington
A imprensa americana denunciou nesta segunda-feira o sistema eleitoral americano e a organização da eleição presidencial que acontece amanhã, e tem como principais candidatos o presidente republicano George W. Bush e o senador democrata John Kerry.
"O sistema de votação-- um caos", estampou um editorial dos "Los Angeles Times". "Apesar de ser certo de que cada voto conta [nesta eleição tão acirrada], não é tão seguro de que cada cédula de votação vá ser contada", destacou o jornal da Costa Oeste americana.
O "Los Angeles Times" já espera o atraso no anúncio dos resultados, como em 2000 [quando o presidente George W.Bush disputou a presidência com o ex-vice-presidente Al Gore (1993-2000), e chama atenção para a incompetência, a fraude e as legislações contraditórias nos Estados, que só ameaçariam o sistema de votação.
"Tudo isso podia ser evitado", diz o jornal, ressaltando que medidas poderiam ter sido implementadas, sobretudo no Congresso, para evitar prováveis denúncias e questionamentos.
"Quatro anos depois da designação do presidente pela Suprema Corte, o direito ao voto continua sendo manco", afirmou o editorial do jornal.
O "New York Times" assume, por sua vez, um tom jocoso sobre a eleição presidencial, publicando "um manual" para votar. "O que fazer no dia das eleições", perguntou o jornal, afirmando que, ao contrário do que se pode pensar, votar é uma "tarefa difícil".
O jornal de Nova York denuncia a inexatidão dos padrões eleitorais, as regras diferentes e as contradições sobre a apresentação dos documentos de identidade, advertindo os eleitores dos Estados decisivos de que devem lutar para que seu voto seja realmente contabilizado.
Já o "Washington Post" critica o sistema eleitoral americano e o princípio da designação presidencial através dos grandes eleitores [delegados dos Colégios Eleitorais].
"Uma grande parte dos americanos foi deixada de lado na campanha", afirma o jornal, que se pergunta: "O Colégio Eleitoral é uma relíquia que deve se arquivar ou ser mudada?"
Em todo o caso, responde que "por nada no mundo tomaria este exemplo de sistema eleitoral".
Por outro lado, o "Wall Street Journal" afirma que se "Bush não vier a ser reeleito, não será por ter desejado fazer pouco, mas devido à maioria dos americanos, nostálgicos da calma ilusória dos anos 90 e confrontados com o hábito do atual presidente em acelerar a história, preferirem uma pausa."
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Imprensa dos EUA ataca o sistema eleitoral americano
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A imprensa americana denunciou nesta segunda-feira o sistema eleitoral americano e a organização da eleição presidencial que acontece amanhã, e tem como principais candidatos o presidente republicano George W. Bush e o senador democrata John Kerry.
"O sistema de votação-- um caos", estampou um editorial dos "Los Angeles Times". "Apesar de ser certo de que cada voto conta [nesta eleição tão acirrada], não é tão seguro de que cada cédula de votação vá ser contada", destacou o jornal da Costa Oeste americana.
O "Los Angeles Times" já espera o atraso no anúncio dos resultados, como em 2000 [quando o presidente George W.Bush disputou a presidência com o ex-vice-presidente Al Gore (1993-2000), e chama atenção para a incompetência, a fraude e as legislações contraditórias nos Estados, que só ameaçariam o sistema de votação.
"Tudo isso podia ser evitado", diz o jornal, ressaltando que medidas poderiam ter sido implementadas, sobretudo no Congresso, para evitar prováveis denúncias e questionamentos.
"Quatro anos depois da designação do presidente pela Suprema Corte, o direito ao voto continua sendo manco", afirmou o editorial do jornal.
O "New York Times" assume, por sua vez, um tom jocoso sobre a eleição presidencial, publicando "um manual" para votar. "O que fazer no dia das eleições", perguntou o jornal, afirmando que, ao contrário do que se pode pensar, votar é uma "tarefa difícil".
O jornal de Nova York denuncia a inexatidão dos padrões eleitorais, as regras diferentes e as contradições sobre a apresentação dos documentos de identidade, advertindo os eleitores dos Estados decisivos de que devem lutar para que seu voto seja realmente contabilizado.
Já o "Washington Post" critica o sistema eleitoral americano e o princípio da designação presidencial através dos grandes eleitores [delegados dos Colégios Eleitorais].
"Uma grande parte dos americanos foi deixada de lado na campanha", afirma o jornal, que se pergunta: "O Colégio Eleitoral é uma relíquia que deve se arquivar ou ser mudada?"
Em todo o caso, responde que "por nada no mundo tomaria este exemplo de sistema eleitoral".
Por outro lado, o "Wall Street Journal" afirma que se "Bush não vier a ser reeleito, não será por ter desejado fazer pouco, mas devido à maioria dos americanos, nostálgicos da calma ilusória dos anos 90 e confrontados com o hábito do atual presidente em acelerar a história, preferirem uma pausa."
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