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01/11/2004
-
15h58
da France Presse, no Cairo
Um egípcio esfaqueou até a morte quatro de suas filhas enquanto dormiam e feriu outras três pela "vergonha" que sentia por não ter tido um filho depois de 18 anos de casamento, informou a polícia.
Abdel Nasser Ibrahim Mahmud, um muezim [do árabe "muezzin", que designa aquele que, cinco vezes ao dia, chama, dos minaretes das mesquitas, os fiéis para rezar] na noite de domingo (31), horas antes dos assassinatos, convocou os muçulmanos para orações numa mesquita. Ele havia expulsado a esposa da casa da família um mês atrás.
Antes do amanhecer desta segunda-feira, ele dirigiu-se para o quarto das sete filhas, com idades entre 3 e 15 anos, e as esfaqueou enquanto dormiam com duas facas, matando quatro delas e ferindo gravemente as outras três, informaram fontes da polícia.
"Eu as matei porque não queria meninas, queria um menino", teria dito o homem a vizinhos que correram para o local do crime.
A tragédia aconteceu em Sohag, uma das regiões mais conservadoras do Egito, onde a falta de um herdeiro do sexo masculino é considerada uma humilhação.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre crimes em família
Egípcio mata 4 filhas a facadas por "vergonha" de não ter filho
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Um egípcio esfaqueou até a morte quatro de suas filhas enquanto dormiam e feriu outras três pela "vergonha" que sentia por não ter tido um filho depois de 18 anos de casamento, informou a polícia.
Abdel Nasser Ibrahim Mahmud, um muezim [do árabe "muezzin", que designa aquele que, cinco vezes ao dia, chama, dos minaretes das mesquitas, os fiéis para rezar] na noite de domingo (31), horas antes dos assassinatos, convocou os muçulmanos para orações numa mesquita. Ele havia expulsado a esposa da casa da família um mês atrás.
Antes do amanhecer desta segunda-feira, ele dirigiu-se para o quarto das sete filhas, com idades entre 3 e 15 anos, e as esfaqueou enquanto dormiam com duas facas, matando quatro delas e ferindo gravemente as outras três, informaram fontes da polícia.
"Eu as matei porque não queria meninas, queria um menino", teria dito o homem a vizinhos que correram para o local do crime.
A tragédia aconteceu em Sohag, uma das regiões mais conservadoras do Egito, onde a falta de um herdeiro do sexo masculino é considerada uma humilhação.
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