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05/11/2004
-
09h37
da Folha Online
O Exército americano bloqueou a cidade rebelde de Fallujah [50 km a oeste da capital Bagdá] nesta sexta-feira e realizou uma série de ataques aéreos na região. Segundo fontes médicas, os bombardeios mataram três pessoas, feriram quatro e destruíram cinco casas. Militares já se preparam para uma ofensiva maior no país.
"Temos feito os últimos preparativos [para uma ofensiva em larga escala]. Estamos apenas aguardando ordens do primeiro-ministro Iyad Allawi", afirmou o coronel Michael Shupp à agência de notícias Reuters.
As tropas bloquearam todas as estradas que levam à cidade, habitada por 300 mil pessoas. Muitos já abandonaram a região, afirmaram os moradores.
Os oficiais americanos informaram que ao todo foram feito cinco ataques em Fallujah, que destruíram um posto de comando, depósitos de armas e esconderijos rebeldes.
A resistência de insurgentes em Fallujah é vista como "crítica", já que o governo interino tenta pacificar o país, a fim de preparar terreno para as eleições presidenciais em janeiro de 2005.
Bagdá
Um soldado americano morreu e outro foi ferido na explosão de uma bomba quando passavam de carro por uma estrada ao norte de Bagdá, informou um comunicado do Exército dos EUA, divulgado nesta sexta-feira.
O ataque aconteceu perto de Balad [75 km ao norte de Bagdá] às 22h38 (17h38 no horário de Brasília) de quinta-feira.
Ontem um ataque suicida e o lançamento de um morteiro por militantes mataram três soldados das tropas britânicas e feriram oito. Foi o primeiro ataque fatal ao regimento Black Watch, depois que os soldados foram transferidos para uma área de risco ao sul de Bagdá. Um tradutor também morreu.
Reconstrução
Allawi encontrou nesta sexta-feira líderes da União Européia, durante uma reunião em Bruxelas, na Bélgica, e deve retornar ao Iraque ainda hoje.
O premiê afirmou que a força deve ser usada contra os rebeldes que lutam com soldados americanos.
Lideranças dentro do governo iraquiano têm afirmado que uma ofensiva em Fallujah poderia produzir mais mortes de civis e uma ruptura política que levaria a um boicote das eleições presidenciais por parte dos sunitas, anulando a legitimidade do resultado.
"Usar uma força que acaba matando civis em larga escala é um erro. A lógica da ocupação precisa ser revista", disse o vice-ministro das Relações Exteriores, Hami al Bayati.
Com agências internacionais
Especial
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EUA se preparam para mais ataques no Iraque
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O Exército americano bloqueou a cidade rebelde de Fallujah [50 km a oeste da capital Bagdá] nesta sexta-feira e realizou uma série de ataques aéreos na região. Segundo fontes médicas, os bombardeios mataram três pessoas, feriram quatro e destruíram cinco casas. Militares já se preparam para uma ofensiva maior no país.
"Temos feito os últimos preparativos [para uma ofensiva em larga escala]. Estamos apenas aguardando ordens do primeiro-ministro Iyad Allawi", afirmou o coronel Michael Shupp à agência de notícias Reuters.
As tropas bloquearam todas as estradas que levam à cidade, habitada por 300 mil pessoas. Muitos já abandonaram a região, afirmaram os moradores.
Os oficiais americanos informaram que ao todo foram feito cinco ataques em Fallujah, que destruíram um posto de comando, depósitos de armas e esconderijos rebeldes.
A resistência de insurgentes em Fallujah é vista como "crítica", já que o governo interino tenta pacificar o país, a fim de preparar terreno para as eleições presidenciais em janeiro de 2005.
Bagdá
Um soldado americano morreu e outro foi ferido na explosão de uma bomba quando passavam de carro por uma estrada ao norte de Bagdá, informou um comunicado do Exército dos EUA, divulgado nesta sexta-feira.
O ataque aconteceu perto de Balad [75 km ao norte de Bagdá] às 22h38 (17h38 no horário de Brasília) de quinta-feira.
Ontem um ataque suicida e o lançamento de um morteiro por militantes mataram três soldados das tropas britânicas e feriram oito. Foi o primeiro ataque fatal ao regimento Black Watch, depois que os soldados foram transferidos para uma área de risco ao sul de Bagdá. Um tradutor também morreu.
Reconstrução
Allawi encontrou nesta sexta-feira líderes da União Européia, durante uma reunião em Bruxelas, na Bélgica, e deve retornar ao Iraque ainda hoje.
O premiê afirmou que a força deve ser usada contra os rebeldes que lutam com soldados americanos.
Lideranças dentro do governo iraquiano têm afirmado que uma ofensiva em Fallujah poderia produzir mais mortes de civis e uma ruptura política que levaria a um boicote das eleições presidenciais por parte dos sunitas, anulando a legitimidade do resultado.
"Usar uma força que acaba matando civis em larga escala é um erro. A lógica da ocupação precisa ser revista", disse o vice-ministro das Relações Exteriores, Hami al Bayati.
Com agências internacionais
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