Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/11/2004 - 22h25

Saiba como é a cerimônia fúnebre islâmica

Publicidade

da Folha Online

Não há velório, nem luto no islamismo. Normalmente, o corpo é exibido publicamente por pouco tempo, o suficiente para que seja conduzida uma oração, segundo o presidente da Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro, Abdelbagi Osman.

Também não é comum choros e lamentações diante do corpo que pode ficar na casa da família.

A oração fúnebre é conduzida pelo imã (líder religioso muçulmano) ou por alguma parente da família. Trata-se de uma oração breve que dura, em média, cinco minutos.

Segundo a tradição islâmica, são feitas quatro exaltações a Deus. Após a primeira, recita-se o primeiro capítulo do Alcorão. Após a segunda, pede-se bençãos ao profeta Maomé. Após a terceira, suplica-se por todos os mortos e, por fim, depois a última exaltação, pede-se pelo morto especificamente.

Os muçulmanos normalmente são enterrados sem caixão --há países que não permitem a ausência de caixões--, apenas envoltos em três tecidos brancos, no caso dos homens, --a única restrição é que não seja seda-- e três peças de roupa e dois tecidos para mulheres. Recomenda-se que a cabeça do morto seja dirigida para Meca [berço do islamismo e lugar sagrado].

De acordo com o islamismo, a pessoa é julgada por Deus pelos seus atos. O morto pode, segundo o Alcorão, ir para o paraíso, ser castigado provisoriamente ou ser castigado eternamente.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o islamismo
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página