Publicidade
Publicidade
14/11/2004
-
10h44
da France Presse, em Paris
É "muito provável" que o líder palestino Iasser Arafat tenha sido envenenado, afirmou hoje à emissora privada de rádio francesa Europe 1 Leila Shahid, representante da Autoridade Nacional Palestina (ANP) na França.
"É muito provável que [Arafat] tenha sido envenenado, pois tentaram envenenar outros. Não posso dizer que medicamente tenhamos as provas", acrescentou a delegada geral, referindo-se ao líder palestino morto em 11 de novembro, em Paris.
Shahid destacou que, para os palestinos, a tese de envenenamento "não é apenas um boato". "É uma convicção profunda, muito lógica. Os israelenses tentaram se livrar de Iasser Arafat desde a chegada de Sharon ao poder", afirmou.
Todavia, disse, "não há diagnóstico". "Os médicos só confirmaram os sintomas. Os exames médicos não podem revelar tudo."
"Os médicos não desmentiram [o envenenamento]. Não há provas de toxinas em particular, mas foram encontradas toxinas que não são encontradas em corpos doentes", disse Leila Shahid.
Por outro lado, ela disse que a realização de eleições presidenciais anunciadas ontem para antes de 9 de janeiro pelo premiê palestino, Ahmed Korei, "não poderão ser celebradas sob ocupação militar".
"Agora, os territórios palestinos estão ocupados pelo Exército israelense. Será preciso antes que o Exército se retire para que haja eleições, inclusive em Jerusalém oriental, que é um território palestino", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a morte de Iasser Arafat
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
Arafat pode ter sido envenenado, diz delegada da ANP na França
Publicidade
É "muito provável" que o líder palestino Iasser Arafat tenha sido envenenado, afirmou hoje à emissora privada de rádio francesa Europe 1 Leila Shahid, representante da Autoridade Nacional Palestina (ANP) na França.
"É muito provável que [Arafat] tenha sido envenenado, pois tentaram envenenar outros. Não posso dizer que medicamente tenhamos as provas", acrescentou a delegada geral, referindo-se ao líder palestino morto em 11 de novembro, em Paris.
Shahid destacou que, para os palestinos, a tese de envenenamento "não é apenas um boato". "É uma convicção profunda, muito lógica. Os israelenses tentaram se livrar de Iasser Arafat desde a chegada de Sharon ao poder", afirmou.
Todavia, disse, "não há diagnóstico". "Os médicos só confirmaram os sintomas. Os exames médicos não podem revelar tudo."
"Os médicos não desmentiram [o envenenamento]. Não há provas de toxinas em particular, mas foram encontradas toxinas que não são encontradas em corpos doentes", disse Leila Shahid.
Por outro lado, ela disse que a realização de eleições presidenciais anunciadas ontem para antes de 9 de janeiro pelo premiê palestino, Ahmed Korei, "não poderão ser celebradas sob ocupação militar".
"Agora, os territórios palestinos estão ocupados pelo Exército israelense. Será preciso antes que o Exército se retire para que haja eleições, inclusive em Jerusalém oriental, que é um território palestino", afirmou.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice