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14/11/2004
-
12h03
da Folha Online
Autoridades palestinas anunciaram hoje a data de 9 de janeiro de 2005 para a realização das eleições que escolherão o sucessor do líder Iasser Arafat na presidência da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
O anúncio oficial foi feito pelo presidente interino da ANP, Rawhi Fattouh, em uma entrevista coletiva no complexo da Mukata, onde Arafat passou seus últimos anos de vida confinado por Israel.
"Haverá eleições livres e diretas para escolher o presidente da Autoridade Nacional Palestina em 9 de janeiro de 2005", declarou Fattouh.
O período de indicação dos candidatos irá começar em 20 de novembro e terá duração de 12 dias, disse o presidente interino.
As eleições devem acontecer dentro do período de 60 dias do dia da morte ou incapacitação do presidente da ANP, segundo as leis palestinas.
O chefe da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Mahmoud Abbas (conhecido como Abu Mazen), é o candidato oficial do movimento Fatah para as eleições presidenciais palestinas de 9 de janeiro, informou hoje uma fonte oficial palestina.
Abbas foi nomeado pelo Comitê Central do Fatah, principal integrante da OLP, dois dias depois do enterro de Iasser Arafat, ocorrido na sexta-feira (12), disse um alto funcionário palestino que pediu para não ser identificado, citado pela agência France Presse.
Acusação palestina
O ministro palestino encarregado das negociações com Israel, Saeb Erakat, acusou hoje o governo israelense de criar obstáculos para a realização de eleições presidenciais nos territórios palestinos, sobretudo em Jerusalém oriental, ocupada e anexada.
"O governo israelense começou a criar entraves e obstáculos para a realização das próximas eleições presidenciais palestinas", disse Erakat após a divulgação da oposição do ministro israelense das Relações Exteriores, Sylvan Shalom, à participação dos palestinos de Jerusalém oriental nas eleições.
"Fazer este tipo de declarações é criar obstáculos para os palestinos", acrescentou. Um "acordo israelense-palestino é a base da realização das eleições", disse Erakat.
O representante palestino pediu ao presidente americano, George W. Bush, e à União Européia que "não permitam que Israel crie obstáculos para a realização destas eleições".
Em declarações à rádio pública israelense, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Sylvan Shalom, disse que "uma participação dos moradores árabes de Jerusalém nas eleições seria problemática porque Jerusalém é a capital do Estado de Israel e isto poderia influenciar no estatuto final da cidade, que deve ser negociado".
Em 1996, nas eleições vencidas por Arafat, os moradores palestinos de Jerusalém oriental tiveram permissão para votar.
Israel considera que a parte oriental de Jerusalém conquistada e anexada em 1967 é parte integrante de sua capital "reunificada", o que parte da comunidade internacional nunca reconheceu.
Com agências internacionais
Especial
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ANP determina realização de eleições palestinas em 9 de janeiro
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Autoridades palestinas anunciaram hoje a data de 9 de janeiro de 2005 para a realização das eleições que escolherão o sucessor do líder Iasser Arafat na presidência da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
O anúncio oficial foi feito pelo presidente interino da ANP, Rawhi Fattouh, em uma entrevista coletiva no complexo da Mukata, onde Arafat passou seus últimos anos de vida confinado por Israel.
"Haverá eleições livres e diretas para escolher o presidente da Autoridade Nacional Palestina em 9 de janeiro de 2005", declarou Fattouh.
O período de indicação dos candidatos irá começar em 20 de novembro e terá duração de 12 dias, disse o presidente interino.
As eleições devem acontecer dentro do período de 60 dias do dia da morte ou incapacitação do presidente da ANP, segundo as leis palestinas.
O chefe da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Mahmoud Abbas (conhecido como Abu Mazen), é o candidato oficial do movimento Fatah para as eleições presidenciais palestinas de 9 de janeiro, informou hoje uma fonte oficial palestina.
Abbas foi nomeado pelo Comitê Central do Fatah, principal integrante da OLP, dois dias depois do enterro de Iasser Arafat, ocorrido na sexta-feira (12), disse um alto funcionário palestino que pediu para não ser identificado, citado pela agência France Presse.
Acusação palestina
O ministro palestino encarregado das negociações com Israel, Saeb Erakat, acusou hoje o governo israelense de criar obstáculos para a realização de eleições presidenciais nos territórios palestinos, sobretudo em Jerusalém oriental, ocupada e anexada.
"O governo israelense começou a criar entraves e obstáculos para a realização das próximas eleições presidenciais palestinas", disse Erakat após a divulgação da oposição do ministro israelense das Relações Exteriores, Sylvan Shalom, à participação dos palestinos de Jerusalém oriental nas eleições.
"Fazer este tipo de declarações é criar obstáculos para os palestinos", acrescentou. Um "acordo israelense-palestino é a base da realização das eleições", disse Erakat.
O representante palestino pediu ao presidente americano, George W. Bush, e à União Européia que "não permitam que Israel crie obstáculos para a realização destas eleições".
Em declarações à rádio pública israelense, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Sylvan Shalom, disse que "uma participação dos moradores árabes de Jerusalém nas eleições seria problemática porque Jerusalém é a capital do Estado de Israel e isto poderia influenciar no estatuto final da cidade, que deve ser negociado".
Em 1996, nas eleições vencidas por Arafat, os moradores palestinos de Jerusalém oriental tiveram permissão para votar.
Israel considera que a parte oriental de Jerusalém conquistada e anexada em 1967 é parte integrante de sua capital "reunificada", o que parte da comunidade internacional nunca reconheceu.
Com agências internacionais
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